O Presidente francês Emmanuel Macron recebeu o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy no Eliseu, em Paris.
O presidente francês Emmanuel Macron e a primeira-dama Brigitte receberam o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e a mulher Olena Zelenska no Palácio do Eliseu em Paris na sexta-feira.
A reunião acontece um dia depois de Macron ter anunciado que França fornecerá à Ucrânia aviões de combate Mirage para ajudar na defesa do país contra a agressão da Rússia.
Zelenskyy esteve em França com o intuito de redobrar os apelos por mais ajuda ocidental enquanto as tropas ucranianas lutam para travar a mais recente investida russa no leste do país, nomeadamente em Kharkiv, neste que é o maior conflito em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
Macron disse à emissora pública francesa que o fornecimento de aviões de combate franceses, os Mirage 2005, "permitirá que a Ucrânia proteja o seu território e o seu espaço aéreo" contra os ataques russos.
França também vai começar a treinar pilotos ucranianos, adiantou Macron, reiterando que a Ucrânia deve ser autorizada a usar armas fornecidas pelos aliados ocidentais para atingir alvos militares russos e "neutralizar" os pontos a partir dos quais o país está a ser atacado.
O líder francês também referiu que gostaria que as negociações de adesão da Ucrânia à União Europeia começassem "até ao final do mês".
Os Países Baixos e a Dinamarca prometeram no ano passado dar aviões de guerra F-16 à Ucrânia e os Estados Unidos estão a treinar pilotos ucranianos numa base aérea no Arizona. Macron não especificou quando é que os aviões de combate franceses chegariam à Ucrânia.
Zelenskyy e a mulher participaram nas comemorações do 80º aniversário do Dia D na Normandia com o presidente Joe Biden e outros líderes europeus que têm apoiado os esforços de Kiev na guerra, que se arrasta pelo terceiro ano.
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden pediu desculpas publicamente à Ucrânia pelo atraso do congresso norte-americano a aprovar o pacote de assistência militar que permitiu à Rússia realizar uma nova investida no leste ucraniano.
Biden também esteve reunido em Paris com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, que apelou ao apoio bipartidário dos Estados Unidos daqui para frente "como aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial".