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Kremlin critica nomeações "russofóbicas" de Ursula von der Leyen e Kaja Kallas

Kremlin critica nomes para Comissão Europeia e chefia da diplomacia e descreve-os como “russofóbicos”
Kremlin critica nomes para Comissão Europeia e chefia da diplomacia e descreve-os como “russofóbicos” Direitos de autor AP Photo/Pavel Golovkin
Direitos de autor AP Photo/Pavel Golovkin
De  Euronews com AP & EBU
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Artigo publicado originalmente em inglês

Os dirigentes da UE nomearam Ursula von der Leyen para continuar a presidir à Comissão Europeia e escolheram Kaja Kallas como a próxima chefe da política externa da UE.

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As hipóteses de as relações entre a União Europeia (UE) e a Rússia melhorarem são "más", depois das nomeações "russofóbicas" para os principais cargos da União Europeia na noite de quinta-feira, disse o porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, Dmitry Peskov.

Peskov referia-se especificamente a Ursula von der Leyen, nomeada para um novo mandato como presidente da Comissão Europeia, e à primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, que foi escolhida para ser a próxima responsável pela política externa da UE.

"A senhora von der Leyen não é uma defensora da normalização das relações entre a UE e a Rússia", disse Peskov, citado pela AP, acrescentando: "É assim que a conhecemos, é assim que a recordamos".

Não é claro se os comentários de Peskov estão relacionados com quaisquer tentativas específicas de normalização de laços entre Moscovo e Bruxelas. A relação entre a Rússia e a Comissão Europeia tem sido inexistente desde a invasão russa da Ucrânia em feveiro de 2022.

Em relação à primeira-ministra da Estónia, Peskov acrescentou que Kallas "não demonstrou inclinações diplomáticas até agora" e que é conhecia entre os russos "pelas suas declarações irreconciliáveis e, por vezes, até raivosamente russofóbicas".

Kallas tem sido uma força motriz da UE para punir a Rússia com sanções, bem como para enviar apoio militar a Kiev e reforçar as capacidades de defesa do bloco.

A sua resposta à agressão russa valeu-lhe o estatuto de pessoa procurada na Rússia, após os esforços para remover monumentos da Segunda Guerra Mundial da era soviética da Estónia. O Kremlin descreveu este esforço como uma "ação hostil à memória histórica".

A UE tem apoiado a Ucrânia desde a invasão russa, tendo-lhe atribuído o estatuto de país candidato. As negociações para a entrada do país de Volodymyr Zelensky, bem como da Moldova, no bloco europeu começaram esta semana.

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