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Legislativas francesas: Extrema-direita vence primeira volta

Um eleitor sai da mesa de voto em Wolxheim, no leste de França, na eleições legislativas 2024.
Um eleitor sai da mesa de voto em Wolxheim, no leste de França, na eleições legislativas 2024. Direitos de autor  Thibault Camus/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Thibault Camus/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Manuel Ribeiro  & Rita Afonso
Publicado a Últimas notícias
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Cerca de 50 milhões de eleitores votaram na primeira volta das eleições legislativas antecipadas em França. Rassemblement National ficou em primeiro com pouco mais de 33% dos votos, seguido da Nova Frente Popular, coligação de esquerda, com 28%. Partido do presidente Macron foi terceiro (21%).

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A extrema-direita venceu a primeira volta das eleições legislativas em França, conseguindo pouco mais de 33% dos votos, segundo a projeção da IPSOS. Jordan Bardella, líder do Rassemblement National (RN), diz que se vê como "primeiro-ministro de coabitação".

Em segundo lugar ficou a Nova Frente Popular, coligação de esquerda juntando socialistas, comunistas, ecologistas e a esquerda radical do França Insubmissa, com 28%.

O presidente Emmanuel Macron é um dos grandes derrotados da noite, com a sua coligação Ensemble a recolher 21% dos votos.

O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, anunciou que os candidatos do campo presidencial que ficaram em terceiro vão desistir para impedir uma vitória do RN na segunda volta.

Uma viragem à direita poderá levar a um período de "coabitação" a nível da política interna, com um presidente centrista obrigado a trabalhar em conjunto com um primeiro-ministro de extrema-direita.

A segunda volta realiza-se a 7 de julho.

Direto finalizado

Estará o centro-direita francês a dirigir-se para os extremos?

Uma das conclusões mais importantes das eleições é que o eleitorado de direita se dirigiu para a extrema-direita, afirma um analista político a Lauren Chadwick, da Euronews.

O colapso do Ensemble e do Les Républicains não deixa dúvidas quanto à transferência de votos", afirmou Guillaume Gourgues, politólogo da Universidade de Lyon 2.

 

Os Republicanos, o partido de Charles de Gaulle e de Nicolas Sarkozy, são o grupo de centro-direita que dominou durante muito tempo a política francesa, mas que atualmente apresenta uma percentagem de 10% e já não parece haver tabu quanto ao facto de os seus eleitores se dirigirem mais para a direita.

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Les Républicains não vai dar instruções aos seus eleitores sobre como votar

Figuras influentes do Les Républicains, historicamente o principal partido de centro-direita de França, afirmaram que não vão dizer aos seus apoiantes como votar na segunda volta das eleições, marcada para 7 de julho.

 

A declaração foi publicada no X pela ala do partido que não apoiou o líder deposto, Eric Ciotti, que queria criar uma aliança com o Rassemblement National.

 

"Opomo-nos aos excessos de uma extrema-esquerda dominada pelo França Insubmissa, que procura desmantelar as nossas instituições [...]. O Rassemblement National já não é uma solução para a França, pois o seu programa demagógico conduzirá ao caos e ao empobrecimento do nosso país", afirmam os membros do partido.

O eurodeputado François-Xavier Bellamy também declarou à imprensa: "O perigo que o nosso país enfrenta atualmente é a extrema-esquerda".

O Les Républicains, herdeiro dos partidos de direita que governaram França durante 30 dos quase 60 anos da Quinta República, é atualmente apenas a quarta força política do país, com um dos resultados mais baixos da sua história (10%).

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Vitória de Le Pen origina protestos antifascistas

Lauren Chadwick, repórter da Euronews, está em direto de Paris, onde os manifestantes estão a protestar contra a vitória da extrema-direita.

Os eleitores de esquerda reuniram-se na Place de la République, em Paris, depois de o partido de Marine Le Pen ter vencido a primeira volta das legislativas, o que aconteceu pela primeira vez durante a Quinta República Francesa.

 

Um manifestante segurava um cartaz que dizia "era do ódio, basta", um trocadilho com as iniciais do partido RN, enquanto outros entoavam cânticos antifascistas

 

Eugenie, uma jovem de 22 anos de Paris, disse que estava "envergonhada" com o resultado e que ou chorava em casa ou vinha protestar.

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Como é que se chega aos mágicos 289?

As primeiras projeções publicadas pela Ipsos Talan sugerem várias maneiras de estes resultados poderem conduzir a uma maioria na Assembleia Nacional francesa, ou seja, pelo menos 289 dos 577 lugares da câmara.

 

Juntamente com os deputados de centro-direita que apoiam o partido, o Rassemblement National (RN) já terá 280 lugares, segundo a Ipsos. É provável que eles se juntem a outros partidos para garantir a maioria necessária.

 

Dependendo dos resultados, a aliança de esquerda Nova Frente Popular (NFP) poderá também juntar forças com o partido Ensemble de Macron e com os republicanos que não estão do lado de Le Pen para ganhar o controlo da Assembleia.

 

Estes resultados devem ser interpretados com cautela. Não são os resultados definitivos e há uma grande margem de erro nos intervalos de lugares. Há ainda uma segunda ronda de votações na próxima semana, o que introduz uma incerteza adicional.

 

O mais importante é que a Ipsos prevê que os candidatos se mantenham todos no mesmo lugar - embora Jean-Luc Mélenchon, da França Insubmissa, já tenha dito que vai retirar os que se candidatam em corridas a três para manter o RN fora do poder.

Mesmo que a matemática funcione, ainda há dúvidas sobre a estabilidade de uma supercoligação, dado que o atual grupo da NFP já é bastante amplo, incluindo verdes, comunistas e socialistas de centro-esquerda.

Como Sophia Khatsenkova previu anteriormente, outro resultado - provável, se não for inédito - é o impasse ou o caos.

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Rassemblement National ganhou mais de 7,5 milhões de votos desde 2022

Como se esperava, o Rassemblement National, de extrema-direita, foi o vencedor da primeira volta das eleições legislativas em França.

A votação no partido de Marine Le Pen subiu 15,3% face a 2022 – dos 18.7% de há dois anos passou para perto de 34%.

Os resultados ainda estão a ser apurados mas o RN e os seus aliados terão ganho mais de 7,5 milhões de votos nos últimos dois anos.

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Gabriel Attal: "Nem um único voto deve ir para o Rassemblement National"

Na reação aos resultados eleitorais, o primeiro-ministro francês vincou que “esta não é uma noite como as outras” e que “nem um único voto deve ir para o Rassemblement National”.

"Esta noite não é uma noite como as outras", afirmou Gabriel Attal, pedidndo que "se evite que o Rassemblement National tenha uma maioria absoluta na segunda volta”.

O chefe do governo francês alerta que "a extrema-direita está à porta do poder" e que as forças republicanos devem a todo o custo impedir “o projeto funesto” do Rassemblement National.

Attal revelou que centenas de candidatos do Ensemble, coligação presidencial, vão concorrer à segudnda volta, ao passo que outros, noutras círculos eleitorais, vão desistir.

“É a escolha da responsabilidade e da honra”, referiu Attal, acrescentando que a presença da França Insubmissa na Nova Frente Popular retira credibilidade à coligação de esquerda, que ficou em segundo lugar na primeira volta das legislativas francesas. 

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Partido de Macron compromete-se a retirar candidatos para bloquear o Rassemblement Nacional

A coligação centrista "Ensemble", que inclui o partido do Presidente Emmanuel Macron, prometeu, em comunicado, retirar os candidatos que ficarem em terceiro lugar numa corrida a três que envolve o Rassemblement Nacional (RN), e apoiar os candidatos que defendam "os valores da República".

Os centristas reconhecem que o partido de extrema-direita de Jordan Bardella está mais perto do que nunca de conquistar o poder: "Com projecções que ultrapassam os 200 lugares para o RN, o único risco real hoje é que possa garantir uma maioria absoluta após a segunda volta".

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O que esperar da segunda volta?

Vinte dias de campanha não foram suficientes para inverter a tendência eleitoral observada durante as eleições europeias de 9 de junho.  

Os resultados das eleições legislativas em França sugerem uma forte probabilidade de o partido liderado por Marine Le Pen conseguir obter a maioria dos lugares na Assembleia no final da segunda volta.

Será uma maioria relativa? Ou uma maioria absoluta, que exige a obtenção de pelo menos 289 lugares? Esta será uma das principais questões da segunda volta.

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André Ventura reagiu aos resultados da primeira volta

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Esquerda diz que resultados são os esperados e olha para a segunda volta

Os apoiantes da Nova Frente Popular, de esquerda, viram os resultados das primeiras sondagens eleitorais no domingo à noite, no encontro do partido de esquerda A França Insubmissa.

 

Dois jovens apoiantes disseram à Euronews que esperavam um resultado elevado para o Rassemblement National de Marine Le Pen, mas que estavam satisfeitos por estarem em segundo lugar. “É um fracasso para um país ter um número tão elevado de votos na extrema-direita”, afirmaram os jovens.

 

Sarah Legrain, candidata da Nova Frente Popular em Paris, recordou que as eleições ainda não terminaram e que haverá uma nova ronda a 7 de julho.

 

"O que está em causa não é ver como nos saímos na primeira volta. O que está em causa é o que vai acontecer a meio destas duas voltas", disse.

 

"Penso que a [elevada] mobilização e a participação mostram que temos muitas pessoas que [estão a aderir] ao voto, pessoas de bairros desfavorecidos e jovens... e essas pessoas vão determinar o resultado da segunda volta, e a elas eu digo: dêem uma maioria à Nova Frente Popular", acrescentou.

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Jean-Luc Mélenchon diz que o partido de esquerda vai retirar candidatos

Jean-Luc Mélenchon, fundador do partido de esquerda La France Insoumise (A França Insubmissa), disse aos seus apoiantes que o partido vai retirar os candidatos nas eleições a três na segunda volta, num esforço para impedir o Rassemblement National (RN) de extrema-direita de chegar ao poder legislativo.

 

Mélenchon disse que tinha instruções claras para que os eleitores de esquerda não dessem "nem um voto, nem um lugar a mais" ao RN de Marine Le Pen. "Em lado nenhum permitiremos que o RN ganhe", afirmou.

 

Mélenchon referiu que, o atual primeiro-ministro, Gabriel Attal, não vai continuar no cargo e elogiou os jovens que se mobilizaram para votar na coligação de esquerda. “Estamos a caminhar para uma segunda volta de "intensidade excecional", disse Mélenchon.

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Jordan Bardella pretende ser "o primeiro-ministro de todos os franceses"

Num curto discurso após o anúncio das primeiras projeções, Jordan Bardella, presidente do Rassemblement National (RN) saudou a mobilização dos franceses, que "deram um veredito claro" na “participação mais importante em 40 anos”.

Bardella sublinhou que os franceses criaram “uma esperança sem precedentes no país”, apelando aos eleitores para que se “mantenham mobilizados num último esforço no próximo domingo”.

“O voto de domingo é um dos mais importantes da história da Quinta República. Apelo a todos os franceses que estão ligados às suas liberdades e à recuperação da França para que se juntem a nós. A vitória é possível”, realçou o líder da extrema-direita francesa, que, segundo a projeção da IPSOS, deverá ter 34% dos votos na primeira volta.

Diz também que quer ser "um Primeiro-Ministro de coabitação, respeitador da Constituição e do cargo de Presidente da República, mas intransigente nas políticas que vamos implementar".

O líder do Rassemblement National (RN) alerta que a “extrema-esquerda faz a França correr um perigo existencial” e sublinha que Jean-Luc Mélenchon, chefe do partido França Insubmissa, conduziria o país à “desordem, à insurreição e à ruína da economia”. 

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Marine Le Pen pede maioria absoluta no próximo domigo

"A democracia falou", disse Marine Le Pen, poucos minutos após o anúncio dos resultados. "Os franceses mostraram a sua vontade de virar a página de 7 anos de poder desdenhoso e corrosivo", acrescentou, elogiando "uma marca de confiança que nos honra e obriga".

"Precisamos de uma maioria absoluta para que Jordan Bardella seja nomeado primeiro-ministro por Emmanuel Macron dentro de oito dias", declarou Marine Le Pen este domingo, poucos minutos depois dos resultados da primeira volta das eleições legislativas.

"Convido-vos a renovar o vosso voto se escolheram os nossos candidatos na primeira volta", lança Marine Le Pen, acrescentando: "Se fizeram outra escolha, convido-os a juntarem-se à coligação da segurança, da liberdade e da unidade".

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Primeiras projeções

Tal como previam as sondagens, o Rassemblement National (RN) é o partido mais votado na primeira volta das eleições legislativas francesas. Três semanas depois de Emmanuel Macron ter anunciado a dissolução da Assembleia Nacional, a extrema-direita e os seus aliados obtiveram 34% dos votos, segundo a projeção da Ipsos-Talan para a France Télévisions, Radio France, France 24, RFI e LCP. Sozinho, o RN alcançou 30%, aos quais se somam os 4% de Eric Ciotti e dos seus apoiantes, dos Republicanos.

A Nova Frente Popular (NFP), coligação de esquerda que junta socialistas, comunistas, ecologistas e a França Insubmissa, regista 28,1% dos votos. Trata-se de um resultado melhor do que o obtido em 2022 pelos Nupes (25,78%), a anterior aliança de esquerda, então dominada pela França Insubmissa. Os outros candidatos de esquerda, excluindo a NFP, conseguiram 1,8%.

Segundo esta projeção, o partido do presidente Emmanuel Macron ficou em terceiro lugar com 20,3% dos votos, um forte revés eleitoral para o campo presidencial que nas legislativas de 2022 tinha obtido 25,75%, um resultado na altura já visto como um fracasso para Macron.

Os Republicanos, que rejeitaram uma aliança com o RN, estão também entre os grandes derrotados da noite, tendo arrecadado 10,2% dos votos, abaixo dos 13,62% de há dois anos.

Na extrema-direita, o partido Reconquête sofreu uma dura derrota, depois de ter ultrapassado por pouco os 5% nas eleições de 9 de junho e de ter enviado representantes ao Parlamento Europeu. O partido de Eric Zemmour obteve 0,6% dos votos, menos do que em 2022 (4,24%), na sua primeira tentativa de eleição legislativa.

 

Os candidatos da extrema-esquerda obtiveram 1,2% dos votos nacionais, enquanto os da direita soberanista obtiveram 0,3%

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Já há resultados de territórios franceses fora da Europa, dada a diferença de fusos horários

Nova Caledónia: A região, assolada por motins desde maio, viu a participação quase duplicar desde 2022, atingindo 60%. O atual deputado Nicolas Metzdorf, que dirigiu o projeto de lei no centro dos tumultos, liderou as sondagens no primeiro círculo eleitoral. No segundo círculo eleitoral, Emmanuel Tjibaou, defensor da independência, lidera com 44%

Guadalupe: Os quatro deputados em exercício de Guadalupe ganharam os seus lugares na primeira volta e qualificaram-se para a segunda volta: Olivier Serva e Max Mathiasin, do grupo parlamentar LIOT, e Christian Baptiste e Hélène Vainqueur-Christophe, membros da coligação de esquerda Nova Frente Popular

Martinica: Os candidatos da Nova Frente Popular estão em primeiro lugar nos quatro círculos eleitorais

Guiana Francesa: Da mesma forma, com mais de 60%, os dois deputados da Nova Frente Popular estão qualificados para a segunda volta

 

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Previsão de afluência às urnas: um recorde desde 1981?

A afluência às urnas às 20h00 (hora local) poderá atingir 69,5% na primeira volta das eleições legislativas, segundo as estimativas do instituto de sondagens Elabe para a BFMTV, RMC e La Tribune Dimanche.

Este valor é muito superior aos 47,51% registados na primeira volta das eleições legislativas de 2022 e não tem precedentes desde a primeira volta das eleições legislativas de 1981, quando a taxa de participação atingiu 70,9%.

Em 1986, a afluência às urnas foi superior (78,5%), mas o sistema eleitoral era de representação proporcional a uma volta.

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Quais são as possíveis implicações destas eleições?

Recuando a um artigo que publicámos no início desta semana, eis quatro resultados possíveis das eleições legislativas, segundo a nossa colega em França, Sophia Khatsenkova. 

  • O partido de Macron obtém a maioria absoluta (muito improvável). O primeiro-ministro continuará a ser Gabriel Attal;
  • O partido de Macron é o mais votado, mas não tem maioria (como aconteceu em 2022). O governo tem dificuldade em governar sozinho e precisa de alianças para aprovar leis;
  • Outro partido obtém a maioria relativa, mas não consegue assegurar aliados (provável): impasse no governo; 
  • Outro partido obtém a maioria absoluta (improvável): o Presidente terá de escolher um Primeiro-Ministro da coligação vencedora (o Rassemblement Nacional, de extrema-direita, ou a Nova Frente Popular, de esquerda). 
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Uma imagem vale mais do que mil palavras

De acordo com os dados do Ministério do Interior francês, desde 1986 que não se verificava em França uma participação tão elevada nas eleições legislativas.

As eleições de 1986 foram particularmente significativas, uma vez que resultaram na primeira coligação: Jacques Chirac, líder da coligação de centro-direita, tornou-se Primeiro-Ministro do Presidente socialista François Mitterrand.

Estas eleições marcaram também a primeira vez que candidatos da Frente Nacional, o antecedente do atual Rassemblement Nacional de Marine Le Pen, entraram na Assembleia Nacional.

Participation in French legislative elections

A Flourish data visualization by Jeremy Fleming-Jones…

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Moerani Frébault é o primeiro eleito do sufrágio de 2024

As urnas ainda não fecharam, mas já se conhece o primeiro candidato eleito. De acordo com a FranceInfo, Moerani Frébault foi eleito com 54% dos votos, pelo que não terá de participar na segunda volta que terá lugar na próxima semana.

O candidato foi eleito na Polinésia Francesa (Nova Caledónia), onde os eleitores votaram mais cedo.

A segunda volta das eleições legislativas, prevista para 7 de julho, incluirá não só os dois primeiros candidatos, mas também todos os que conseguirem obter o apoio de pelo menos 12,5% dos eleitores inscritos em cada círculo eleitoral.

A elevada taxa de participação registada hoje poderá levar a que mais candidatos do que o habitual passem à segunda volta das eleições legislativas.

Se um terceiro candidato se qualificar, a disputa tornar-se-á então uma sondagem triangular, que poderá dividir os eleitores mais tradicionais e, consequentemente, favorecer o Rally Nacional.

Mas os candidatos com melhor desempenho, como Frébault, podem passar à segunda volta.

Se um candidato obtiver mais de 50% dos votos e o apoio de mais de um quarto dos eleitores elegíveis, é eleito definitivamente. Em 2022, apenas 5 dos 577 candidatos o conseguiram

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Noite eleitoral: quando falam os líderes partidários?

Espera-se que os líderes políticos franceses façam os discursos mais importantes na hora seguinte à divulgação das sondagens, a partir das 20h00, hora local (18h00 em Lisboa).

O primeiro-ministro Gabriel Attal subirá ao palco na sede do partido Renascença, no centro de Paris, pelas 20h30/21h. Não se sabe se o presidente Emmanuel Macron irá falar à nação no domingo à noite.

Jordan Bardella, o líder do Rally Nacional, de 28 anos, também se dirigirá aos seus apoiantes a partir da capital francesa, entre as 20h e as 21h. A sua mentora e antiga líder, Marine Le Pen, que lidera o grupo de extrema-direita na Assembleia Nacional, fará o seu discurso a partir do seu reduto em Hénin-Beaumont, no norte de França.

Alguns dos líderes partidários da coligação Nova Frente Popular também irão falar mais ou menos imediatamente após o apuramento das sondagens, incluindo Fabien Roussel, do Partido Comunista.

Vários deles prometem reunir-se na Place de la République, no centro de Paris, depois das 22 horas para se dirigirem aos seus apoiantes.

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Afluência às urnas, às 17:00 foi de 59,39%, mais 20 pontos percentuais do que em 2022

 A taxa de participação nas eleições legislativas antecipadas em França estava nos 59,39% às 17 horas.

Este valor é 20 pontos acima do que nas eleições legislativas de 2022.

Na primeira volta das eleições legislativas de 2017, a percentagem era de 40,75 por cento, à mesma hora, enquanto em 2012 era de 48,31 por cento. E em 2022, fixou-se nos 39,4%

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Cerca de 20 mil eleitores franceses votam em Portugal

A votação está a decorrer de forma mais significativa do que aconteceu há dois anos, segundo informou a Embaixada de França em Lisboa.

Os cidadãos franceses podem votar em Lisboa, Porto e no Algarve.

Muitos eleitores franceses tiveram, igualmente, a possibilidade de votar antecipadamente via internet nos dias 25 e 27 de junho.

Na segunda volta, os eleitores franceses residentes em Portugal vão poder votar nos dias 3 e 4 de julho, antecipadamente via internet, e no dia 7 de julho nas localidades referidas.

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Cartaz de candidata da Nova Frente Popular vandalizado com simbolos nazis

Um cartaz de Roxane Lundy foi vandalizado com simbolos nazis.

A candidata da Nouveau Front Populaire, de Oise, ficou estupefata.

Este domingo de manhã, a conselheira regional de Hauts-de-France descobriu etiquetas nazis nos cartazes da sua campanha em Beauvais.

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Embaixadora de França em Lisboa votou online

Hélène Farnaud-Defromont esteve no Liceu Francês a falar aos jornalistas, confirmando a alta votação por parte dos eleitores a residirem em Lisboa.

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O atual primeiro-ministro Gabriel Attal votou com um apelo a favor da República e contra os extremismos

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Jordan Bardella foi dos primeiros a votar nesta primeira volta das legislativas

Jordan Bardella, líder do partido de extrema-direita, RN, vou às 11 horas (9 horas em Lisboa). O Rassemblement National lidera as sondagens para estas eleições legislativas. 

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Presidente Emmanuel Macron votou depois do almoço

O presidente Francês votou pelas 14:00 (12:00 em Lisboa).

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Jordan Bardella, líder do partido de extrema-direita Rassemblement National (RN), apesentou as propostas do seu partido para as próximas eleições legislativas em França sobre a crise do custo de vida, a Ucrânia e a imigração.

Bardella fala das principais políticas antes da votação em França

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