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Pelo menos 40 mortos na última vaga de bombardeamentos russos contra cidades ucranianas

Bombardeamentos em Kiev, Ucrânia
Bombardeamentos em Kiev, Ucrânia Direitos de autor  AP Photo/Anton Shtuka
Direitos de autor AP Photo/Anton Shtuka
De Euronews
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Só em Kiev foram mortas 27 pessoas, entre elas quatro crianças, de acordo com as autoridades locais. Joe Biden condena "brutalidade russa" e promete "novas medidas" para reforçar defesas aéreas da Ucrânia.

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Subiu para 41 o número de mortos resultantes da vaga de bombardeamentos russos da última segunda-feira em várias cidades ucranianas, segundo as autoridades regionais citadas pelo The Kyiv Independent.

Os ataques russos com mísseis balísticos e de cruzeiro feriram ainda 206 pessoas, pelo menos, de acordo com o mesmo balanço.

Só em Kiev foram mortas 27 pessoas, incluindo quatro crianças, sendo que cerca de 117 residentes ficaram feridos na capital.

O presidente da Câmara Municipal de Kiev, Vitali Klitschko, declarou um dia de luto na cidade, onde foi atingido o maior hospital pediátrico da Ucrânia. As bandeiras ficarão a meia haste nos edifícios municipais em toda a cidade, e os eventos de lazer serão cancelados.

Na sequência desta ofensiva, foram mortas duas pessoas e todos os pacientes foram transportados para outras unidades de saúde. As buscas por sobreviventes debaixo dos escombros continuaram durante a madrugada de terça-feira.

Biden condena "brutalidade russa"

Apesar de a Rússia ter negado o ataque ao hospital pediátrico em Kiev, o presidente dos Estados Unidos reagiu com dureza aos acontecimentos de segunda-feira.

Num comunicado divulgado pela Casa Branca, Joe Biden frisou que os ataques com mísseis são "uma chamada de atenção horrível para a brutalidade da Rússia".

Biden afirmou que se vai reunir com Zelesnkyy na cimeira da NATO que acontece de terça a quinta-feira em Washington, e anunciou mais apoio militar à Ucrânia.

"Vamos anunciar novas medidas para reforçar as defesas aéreas da Ucrânia para ajudar a proteger as suas cidades e os civis dos ataques russos", afirmou o presidente norte-americano.

Os líderes dos países da Aliança Atlântica deverão apresentar um pacote de ajuda "histórico" à Ucrânia, e espera-se que se comprometam a fornecer a Kiev pelo menos mais quatro baterias de mísseis Patriot.

O presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, também irá encontrar-se com Zelenskyy na quarta-feira durante a cimeira da NATO.

O Conselho de Segurança da ONU também se vai reunir na terça-feira, a pedido da Ucrânia.

Caminho para a NATO é "irreversível"

Segundo a CNN, que cita três fontes anónimas, o caminho da Ucrânia para aderir à NATO será definido como "irreversível" no texto do comunicado conjunto da Aliança na cimeira de Washington.

A confirmar-se, adianta a CNN, seria "um sinal significativo para Kiev e Moscovo".

A Casa Branca é a favor desta formulação no texto final da cimeira, mas ressalva que no documento deve estar claro que a Ucrânia continuará a trabalhar nas reformas democráticas, afimou à estação televisiva um funcionário americano não identificado.

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