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Continua a incursão ucraniana em Kursk, enquanto Rússia ataca Kiev e mata duas pessoas

Residentes de um edifício de apartamentos danificado após um bombardeamento do lado ucraniano abandonam a área em Kursk, Rússia, domingo, 11 de agosto de 2024.
Residentes de um edifício de apartamentos danificado após um bombardeamento do lado ucraniano abandonam a área em Kursk, Rússia, domingo, 11 de agosto de 2024. Direitos de autor AP/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De  Euronews
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A Ucrânia intensifica a sua incursão em território russo e a Bielorrússia fecha as suas fronteiras.

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A Ucrânia efetuou uma incursão militar sem precedentes na região fronteiriça russa de Kursk. A ação, que está em curso há seis dias, constitui a operação mais significativa desde o início da invasão em grande escala.

O Presidente ucraniano Volodymir Zelensky abordou indiretamente a operação no seu discurso de sábado à noite, mencionando os esforços para "levar a guerra ao território do agressor". Esta declaração sublinha a importância estratégica da incursão, que apanhou Moscovo de surpresa e causou um embaraço considerável à liderança militar russa.

Embora os objetivos específicos da operação permaneçam secretos, os peritos militares sugerem que poderá ser uma tática para desviar as reservas russas dos intensos combates na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

Um conselheiro presidencial deu mesmo a entender que esta operação poderia reforçar a posição de Kiev em futuras negociações com a Rússia.

Reação da Rússia e acusações de terrorismo

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, acusou o governo de Kiev de estar envolvido em atividades terroristas com o único objetivo de intimidar a população civil russa.

Entretanto, o governador interino de Kursk, Aleksei Smirnov, informou que a situação estabilizou após a entrada de um "grupo ucraniano de sabotagem e reconhecimento" no distrito de Belovsky.

No meio desta escalada, a Rússia lançou um ataque com drones e mísseis contra Kiev, que resultou na morte trágica de duas pessoas, incluindo um menino de quatro anos.

Zelenskyy indicou que, de acordo com informações preliminares, a Rússia utilizou um míssil norte-coreano no ataque, renovando o seu apelo a um maior apoio à defesa aérea por parte dos aliados ocidentais.

Implicações regionais: participação da Bielorrússia

Paralelamente, a Bielorrússia anunciou o envio de tropas adicionais para a sua fronteira com a Ucrânia, alegando violações do seu espaço aéreo por drones ucranianos.

O líder bielorrusso Alexander Lukashenko descreveu estas ações como uma violação flagrante das regras de conduta, enquanto o Ministro da Defesa Viktor Khrenin as considerou provocatórias.

Esta incursão militar ucraniana em território russo marca um ponto de viragem no conflito, aumentando as tensões e alterando potencialmente a dinâmica estratégica da guerra.

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