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Putin visita Chechénia e condena incursão em Kursk ao lembrar ataque terrorista a escola em Beslan

Vladimir Putin visita a Chechénia pela primeira vez em 13 anos
Vladimir Putin visita a Chechénia pela primeira vez em 13 anos Direitos de autor Vyacheslav Prokofyev/Sputnik
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O presidente russo foi recebido por Ramzan Kadyrov, visitou uma academia de forças especiais e encontrou-se, pela primeira vez em quase vinte anos, com as mães das crianças mortas no ataque a uma escola em Beslan.

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Vladimir Putin fez na terça-feira uma viagem não programada até à Chechénia, república maioritariamente muçulmana dentro da Federação Russa, para a sua primeira visita em 13 anos.  

O presidente russo foi recebido por Ramzan Kadyrov, o autodenominado “mão de ferro” da Chechénia, tendo depois visitado uma academia de forças especiais com o seu próprio nome, falando com os combatentes voluntários que ali treinam antes de serem destacados para a Ucrânia. Putin elogiou os voluntários e disse que, enquanto a Rússia tiver homens como eles, será “invencível”. 

Kadyrov escreveu nos seus canais oficiais do Telegram que está agendado um programa preenchido no âmbito da visita de Putin, e revelou que mais de 47.000 combatentes, incluindo voluntários, treinaram nestas instalações desde que Moscovo começou o que chama de “operação militar especial” na Ucrânia. 

Os combatentes da Chechénia, cuja tentativa de independência após o colapso da União Soviética levou a anos de guerra com as forças governamentais russas, estão a participar em ambos os lados do conflito na Ucrânia

 Os voluntários pró-Kiev, leais a Dzhokhar Dudayev, o falecido líder pró-independência checheno, são inimigos declarados das forças chechenas que apoiam Putin e Kadyrov.

Ainda na terça-feira, Putin visitou o túmulo do pai de Kadyrov, o antigo líder checheno Akhmat Kadyrov, um posto de comando e uma mesquita na capital, Grozny. 

A visita do líder russo à Chechénia seguiu-se a uma passagem por Beslan, na Ossétia do Norte. Em Beslan, Putin teve o primeiro encontro em quase 20 anos com as mães das crianças mortas no ataque a uma escola de um grupo terrorista que exigia a independência da Chechénia, em 2004, e que resultou em mais de 330 mortos.

Durante o encontro, Putin criticou a incursão de Kiev na região russa de Kursk, acusando os ucranianos de “tentarem desestabilizar” o país. 

"Tal como lutámos contra os terroristas, hoje temos de lutar contra aqueles que estão a cometer crimes na região de Kursk", disse o presidente russo.

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