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Ataque russo em Kharkiv faz seis mortos, incluindo criança que brincava num parque infantil

Ataque russo em Kharkiv faz vários mortos
Ataque russo em Kharkiv faz vários mortos Direitos de autor Andrii Marienko/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De  Euronews com AP
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Pelo menos seis pessoas morreram no ataque aéreo. Entre as vítimas mortais está uma criança, atingida enquanto brincava num parque infantil.

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Pelo menos seis pessoas morreram e cerca de 40 ficaram feridas na sequência de um ataque russo em Kharkiv, na Ucrânia. O ataque atingiu um edifício residencial de 12 andares, causando um incêndio. Pelo menos 20 pessoas ficaram em estado grave, segundo a imprensa de Kiev.

Entre as vítimas mortais está uma criança de 14 anos, que morreu depois de ser atingida enquanto brincava num parque infantil, segundo informou governador regional, Oleh Syniehubov.

O ataque foi rapidamente condenado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, reforçando que se trata de uma ofensiva que visou "diretamente pessoas".

Um segundo míssil atingiu outro bairro residencial de Kharkiv, tendo provocado a morte a três pessoas.

Ucrânia mantém operação em Kursk

O ataque acontece numa altura em que as forças ucranianas mantêm a sua posição em Kursk, na Rússia.

As autoridades russas afirmaram na sexta-feira que mais de 10.000 pessoas - incluindo 2.700 crianças - foram retiradas da região desde a recente incursão surpresa no território.

O porta-voz do Ministério da Emergência russo afirmou que as forças armadas do país desativaram munições ucranianas, lançadas por drones sobre casas e carros de civis na zona.

Residentes abandonam um edifício de apartamentos danificado por um bombardeamento das forças ucranianas em Kursk.
Residentes abandonam um edifício de apartamentos danificado por um bombardeamento das forças ucranianas em Kursk.AP / Uncredited

Por outro lado, o exército russo está a fazer progressos lentos, mas graduais, no leste da Ucrânia.

Numa declaração publicada no Telegram, o Ministério da Defesa russo afirmou que as suas forças tinham tomado povoações nas regiões de Donetsk, Luhansk e Kharkiv.

A notícia surge no momento em que os ministros da defesa da União Europeia concordaram, em Bruxelas, em reforçar o programa de formação das tropas ucranianas.

“Hoje, os ministros concordaram em aumentar o objetivo para 75.000, acrescentando mais 15.000 até ao final do ano”, disse o chefe da política externa da UE, Josep Borrell, aos jornalistas após a reunião.

“A formação tem de ser encurtada e adaptada às necessidades de formação dos ucranianos”, afirmou Borrell. Acrescentou ainda que a UE iria criar uma pequena “célula de coordenação e ligação” na capital ucraniana, Kiev, para tornar o esforço de formação mais eficaz.

Até à data, 60.000 soldados passaram pelo programa de formação do bloco, que é realizado fora da Ucrânia.

Volodymyr Zelenskyy demite Comandante da Força Aérea

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, demitiu o comandante da força aérea do país, quatro dias depois de um avião de guerra F-16 que a Ucrânia recebeu dos seus parceiros ocidentais se ter despenhado durante um bombardeamento russo. O piloto da aeronave morreu na sequência do evento.

A ordem de demissão do tenente-general Mykola Oleshchuk foi publicada no sítio web da Presidência.

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“Precisamos de proteger as pessoas. Cuidar de todos os nossos soldados”, afirmou Zelenskyy num discurso minutos após a publicação da ordem. Na mesma comunicação, o presidente ucraniano afirmou que a Ucrânia precisa de reforçar o seu exército a nível de comando.

O tenente-general Anatolii Kryvonozhko foi nomeado comandante interino da força aérea, informou o Estado-Maior do exército.

TPI pede que Mongólia execute mandado de captura contra Putin

Vladimir Putin anunciou uma viagem até à Mongólia que acontece durante a próxima semana. Uma decisão que pode colocar em risco a liberdade do presidente russo, uma vez que o país é membro do Tribunal Penal Internacional (TPI), que no ano passado emitiu um mandado de captura contra ele.

Visita de Putin à Mongólia pode estar em risco
Visita de Putin à Mongólia pode estar em riscoAlexander Kazakov/Sputnik © copyright 2024 Associated Press. All rights reserved

O TPI pediu esta sexta-feira à Mongólia que execute o mandado de detenção contra o presidente russo, reforçando que os “Estados-Partes no Estatuto de Roma do TPI são obrigados a cooperar em conformidade com o Capítulo IX do Estatuto de Roma".

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O apelo para a execução do mandado foi ainda reforçado pela Ucrânia.

“Apelamos às autoridades da Mongólia para que executem o mandado de captura internacional obrigatório e transfiram Putin para o Tribunal Penal Internacional de Haia”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano em comunicado.

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