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Marine Le Pen enfrenta a prisão, uma multa pesada e 5 anos de inelegibilidade

Marine Le Pen no seu julgamento.
Marine Le Pen no seu julgamento. Direitos de autor  Valentin Pasquier/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De euronews avec agence
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Na quarta-feira à noite, o Ministério Público pediu cinco anos de prisão, dois dos quais são de prisão efetiva convertível, e cinco anos de inelegibilidade.

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A comitiva de Marine Le Pen já estava à espera: no final de um processo de seis semanas, na quarta-feira, os procuradores pediram penas de prisão, multas e a desqualificação dos eleitos e funcionários envolvidos no caso dos assistentes parlamentares do Rassemblement National.

Marine Le Pen, que era presidente da então chamada Frente Nacional na altura, não escapou a esta pesada acusação: o Ministério Público pediu que fosse condenada a cinco anos de prisão, dois dos quais dois de prisão efetiva convertível (ou seja, pode não ir presa), mas Marine Le Pen poderá também enfrentar cinco anos de inelegibilidade.

Uma espada de Dâmocles que poderá impedi-la de se candidatar às próximas eleições presidenciais francesas, em 2027.

Os magistrados anexaram à requisição um pedido de execução provisória. Por outras palavras, a inelegibilidade seria aplicada a partir do momento em que a deputada fosse condenada, mesmo que a três vezes candidata presidencial recorresse da sua primeira sentença. Os procuradores declararam ter tomado esta decisão com pleno conhecimento dos factos, considerando que não eram responsáveis pelas "ambições políticas" dos arguidos. Foi também pedida uma coima de 300.000 euros para Marine Le Pen. Estes pedidos foram imediatamente denunciados como "violentos" pela antiga líder do RN.

Marine Le Pen e 24 outros arguidos são acusados de desvio de fundos do Parlamento Europeu para o seu partido. Um "sistema" organizado pela direção do partido para "fazer economias a todo o custo" e servir os interesses do RN, foi como a acusação descreveu as manobras de vários deputados do RN para desviar fundos europeus.

Antes de recomendarem a condenação de cada um dos arguidos, ao fim da tarde, os dois procuradores recordaram a sua missão na abertura dos debates. "Não estamos aqui hoje por causa de um ataque implacável", nem por causa de uma denúncia "do Parlamento Europeu", mas no final de "uma longa investigação judicial", declarou Louise Neyton, uma das duas representantes do Ministério Público.

Depois das alegações finais, é agora a vez da defesa. O julgamento deverá prolongar-se até 27 de novembro, data após a qual os juízes irão proferir a sentença. Este processo poderá durar várias semanas ou mesmo meses.

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