A força aérea ucraniana comunicou a realização de um ataque aéreo noturno com 194 armas, visando sobretudo o Oblast de Poltava, a leste de Kiev.
Na manhã deste domingo, os meios de comunicação social ucranianos locais citaram as autoridades ucranianas que relataram outro ataque aéreo de grande escala, envolvendo drones, artilharia e mísseis.
Na cidade de Kherson, no sul do país, uma pessoa foi morta e outra ficou ferida, informou a administração do Oblast de Kherson.
O principal alvo foi a cidade de Kremenchuk, no Oblast de Poltava, onde não foram registadas vítimas, mas instalações energéticas e agrícolas foram atingidas por destroços.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, já reagiu nas redes sociais e felicitou os militares da defesa aérea por terem destruído "167 alvos aéreos". "Agradeço a todos que defendem nossos céus", escreveu.
No total, o ataque russo utilizou 183 drones de ataque e 11 mísseis de vários tipos — "Kinzhal", mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro Iskander e Kalibr.
Zelenskyy lembrou que esta foi "apenas uma noite", entre tantas outras em que a Rússia continua a escalada de ataques. "Só neste mês, a Rússia já utilizou cerca de 2.800 drones de ataque, quase 3.000 bombas aéreas guiadas e 140 mísseis de vários tipos contra a Ucrânia", resumiu.
O presidente ucraniano aproveitou a rede social X, e a publicação que dava conta de mais um ataque russo, para voltar a apelar às sanções contra a Rússia.
"Precisamos de sanções contra os bancos russos e o setor financeiro que sejam realmente duras. Devemos também combater os esquemas de evasão de sanções. Os Estados Unidos, a União Europeia e os países do G7 têm o poder de fazer isso acontecer", escreveu.
Reunião do G7
A reunião do G7, no Canadá, esta a realizar-se este domingo e no início da semana a União Europeia (UE) propôs formalmente uma nova ronda de sanções contra a Rússia para pressionar o Kremlin a aceitar um cessar-fogo incondicional de 30 dias na Ucrânia.
A última proposta, apresentada na terça-feira pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pela Alta Representante, Kaja Kallas, alarga a lista negra dos bancos russos e dos petroleiros da "frota sombra".
Donald Trump tem-se recusado a aplicar novas sanções contra a Rússia, contudo a UE, o Reino Unido e o Canadá querem avançar com novas restrições.
A revisão do limite de preços estará no topo da agenda.