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Rússia lança um novo ataque aéreo contra a Ucrânia

Consequências de um ataque aéreo russo.
Consequências de um ataque aéreo russo. Direitos de autor  AP Photo/Yehor Kryvoruchko, Kordon Media
Direitos de autor AP Photo/Yehor Kryvoruchko, Kordon Media
De Andreas Rogal & Euronews
Publicado a Últimas notícias
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A força aérea ucraniana comunicou a realização de um ataque aéreo noturno com 194 armas, visando sobretudo o Oblast de Poltava, a leste de Kiev.

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Na manhã deste domingo, os meios de comunicação social ucranianos locais citaram as autoridades ucranianas que relataram outro ataque aéreo de grande escala, envolvendo drones, artilharia e mísseis.

Na cidade de Kherson, no sul do país, uma pessoa foi morta e outra ficou ferida, informou a administração do Oblast de Kherson.

O principal alvo foi a cidade de Kremenchuk, no Oblast de Poltava, onde não foram registadas vítimas, mas instalações energéticas e agrícolas foram atingidas por destroços.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, já reagiu nas redes sociais e felicitou os militares da defesa aérea por terem destruído "167 alvos aéreos". "Agradeço a todos que defendem nossos céus", escreveu.

No total, o ataque russo utilizou 183 drones de ataque e 11 mísseis de vários tipos — "Kinzhal", mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro Iskander e Kalibr.

Zelenskyy lembrou que esta foi "apenas uma noite", entre tantas outras em que a Rússia continua a escalada de ataques. "Só neste mês, a Rússia já utilizou cerca de 2.800 drones de ataque, quase 3.000 bombas aéreas guiadas e 140 mísseis de vários tipos contra a Ucrânia", resumiu.

O presidente ucraniano aproveitou a rede social X, e a publicação que dava conta de mais um ataque russo, para voltar a apelar às sanções contra a Rússia.

"Precisamos de sanções contra os bancos russos e o setor financeiro que sejam realmente duras. Devemos também combater os esquemas de evasão de sanções. Os Estados Unidos, a União Europeia e os países do G7 têm o poder de fazer isso acontecer", escreveu.

Reunião do G7

A reunião do G7, no Canadá, esta a realizar-se este domingo e no início da semana a União Europeia (UE) propôs formalmente uma nova ronda de sanções contra a Rússia para pressionar o Kremlin a aceitar um cessar-fogo incondicional de 30 dias na Ucrânia.

A última proposta, apresentada na terça-feira pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pela Alta Representante, Kaja Kallas, alarga a lista negra dos bancos russos e dos petroleiros da "frota sombra".

Donald Trump tem-se recusado a aplicar novas sanções contra a Rússia, contudo a UE, o Reino Unido e o Canadá querem avançar com novas restrições.

A revisão do limite de preços estará no topo da agenda.

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