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Sete distritos de Portugal Continental em alerta vermelho de calor

Um voluntário da proteção civil distribui garrafas de água gratuitas aos turistas junto ao Coliseu de Roma, quinta-feira, 12 de agosto de 2021
Um voluntário da proteção civil distribui garrafas de água gratuitas aos turistas junto ao Coliseu de Roma, quinta-feira, 12 de agosto de 2021 Direitos de autor  Cecilia Fabiano/LaPresse
Direitos de autor Cecilia Fabiano/LaPresse
De Euronews com AP
Publicado a Últimas notícias
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A vaga de calor que varre a Europa faz subir as temperaturas para mais de 40°C em alguns países. Lisboa pode chegar, este domingo, aos 41ºC. Em Itália, as autoridades ponderam proibir certos trabalhos ao ar livre.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) aumentou o nível de alerta de calor de laranja para vermelho em sete distritos de Portugal Continental - Lisboa, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja, Santarém e Castelo Branco.

Este domingo é o dia mais quente da onda de calor que tem vindo a assolar Portugal e outros países do sul da Europa, com as temperaturas em Lisboa a poderem atingir os 41 graus centígrados. O Alentejo é a região mais castigada, com os termómetros no distrito de Évora a poderem chegar aos 43 graus e 41 graus previstos em Beja.

Apenas alguns distritos do litoral norte e centro - Aveiro, Braga, Porto, Viana do Castelo - escapam aos avisos vermelho ou laranja, com um mero aviso amarelo.

O calor extremo está a afetar outros países da Europa. Várias regiões italianas estão a considerar a possibilidade de proibir algumas atividades laborais durante as horas mais quentes do dia, à medida que uma grave vaga de calor varre o país, provocando alertas vermelhos em 21 cidades.

O Lácio, a Toscânia, a Calábria, a Apúlia e a Úmbria estão entre as regiões que planeiam introduzir a medida em resposta ao aumento das temperaturas. O Ministério da Saúde italiano colocou 21 das 27 cidades monitorizadas sob alerta máximo de calor, incluindo Roma, Milão e Nápoles.

Em Roma, os turistas procuraram sombra perto do Coliseu e da Fonte de Trevi, alguns usando guarda-chuvas e bebendo em fontes públicas para se refrescarem.

Cenas semelhantes foram registadas em Milão e Nápoles, onde os vendedores ambulantes vendiam limonada para ajudar os residentes e os visitantes a enfrentar o calor.

Em Espanha, a agência meteorológica nacional espanhola AEMET avisou que o mês de junho está em vias de se tornar o mais quente de que há registo, com as temperaturas em Sevilha e noutras cidades do sul a subirem para 42°C.

As autoridades sanitárias aconselham o público a evitar atividades extenuantes durante os picos de calor e a manter-se hidratado, especialmente os grupos vulneráveis, como os idosos e as crianças pequenas.

Os peritos atribuem o aumento da frequência e da intensidade das vagas de calor no sul da Europa às alterações climáticas.

Também a Grécia está a viver dias de calor intenso, embora os dias mais quentes estejam previstos para o final da semana.

Em todas estas regiões da Europa, o perigo de incêndios é grande e as autoridades estão de prevenção. Às pessoas é pedido que fiquem em casa ou locais frescos, hidratem-se ao máximo e evitem sair, fazer exercício ou passear animais domésticos (cujas patas podem sofrer queimaduras com o asfalto a altas temperaturas) durante as horas de maior calor.

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