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Habitação é um dos desafios europeus “mais urgentes” da Europa aponta António Costa

António Costa durante uma conferência de imprensa em Chipre
António Costa durante uma conferência de imprensa em Chipre Direitos de autor  Iakovos Hatzistavrou/Pool Photo via AP
Direitos de autor Iakovos Hatzistavrou/Pool Photo via AP
De Euronews
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Para o presidente do Conselho Europeu, os desafios atualmente presentes na área da habitação devem preocupação transversal em todas as sociedades europeias. António Costa esteve presente no Fórum Social do Porto, onde participou também o primeiro-ministro, Luís Montenegro.

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A ausência de habitação de habitação acessível é um problema que afeta Portugal e vários países da União Europeia. Um desafio que, para o presidente do COnselho Europeu não pode ser ignorado, antes pelo contrário. António Costa diz que a habitação acessível é um dos desafios “mais urgentes” entre os países da União Europeia.

“A habitação acessível tornou-se um dos desafios mais urgentes nos Estados-membros e que é absolutamente essencial para garantirmos a coesão social e a sustentabilidade das democracias na Europa", afirmou o presidente do Conselho Europeu esta sexta-feira, durante o Fórum Social do Porto, sublinhando que “não há governo europeu que não tenha a habitação na primeira linha das suas preocupações. O Governo português é, aliás, um bom exemplo desta realidade".

“A dimensão da Europa social não se esgota na dimensão do trabalho e da qualificação. Não pode haver trabalho digno nem qualidade de vida sem acesso digno e justo à habitação”, notou Costa.

O antigo primeiro-ministro português avisou que “nada mais alimenta o populismo do que a sensação de abandono e a falta de perspetiva de futuro que as novas gerações encontram", ao mesmo tempo que descreveu a União Europeia como aberta ao mundo” e “crente do multilateralismo”.

Acrescentou que o “trabalho digno” é essencial para “uma Europa competitiva, justa, dinâmica, inclusiva, aberta e coesa”.

Luís Montenegro defende mudanças à lei laboral

Juntamente com António Costa participou também no evento Luís Montenegro.

Apesar das duras críticas dos sindicatos, o primeiro-ministro português afirmou que o governo está a criar o terreno para “uma legislação laboral ainda mais amiga do trabalho, da qualidade do emprego e da competitividade da economia”.

Segundo Montenegro, o anteprojeto do executivo para rever as leis nesta área servirá “para valorizar as condições salariais, para proteger direitos e garantias dos trabalhadores e, também, para conciliar a vida profissional com a vida familiar”.

As centrais sindicais falam de um “retrocesso civilizacional”, que vai facilitar os despedimentos e agravar a precariedade. De resto, a CGTP já marcou manifestações para este sábado em Lisboa e no Porto.

Ainda assim, o chefe do governo argumenta que a proposta em cima da mesa está baseada num “intenso diálogo social” e no “fortalecimento da contratação coletiva”.

Montenegro disse que Portugal foi o país da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) que em 2024 registou o maior aumento no rendimento dos trabalhadores, atribuindo essa subida à “capacidade da economia em pagar salários mais altos” e à “decisão do governo de cobrar menos impostos”.

Antigos adversários, Costa e Montenegro particparam no segundo e último dia do Fórum Social do Porto 2025, que contou também com a presença da atual presidente do Conselho Europeu, da vice-presidente da Comissão Europeia, Roxana Mînzatu, de ministros de 23 países e de parceiros sociais europeus.

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