NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Milhares de pessoas fazem greve em Israel após seis reféns terem sido encontrados mortos em Gaza

Milhares de pessoas fazem greve em Israel após seis reféns terem sido encontrados mortos em Gaza
Milhares de pessoas fazem greve em Israel após seis reféns terem sido encontrados mortos em Gaza Direitos de autor Ohad Zwigenberg/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Ohad Zwigenberg/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De  Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Os protestos, que se realizaram na sequência da greve, terminaram esta segunda-feira, depois de um tribunal do trabalho ter aceite uma petição que indicava que a greve tinha motivações políticas.

PUBLICIDADE

Milhares de pessoas fizeram greve em Israel e saíram à rua num protesto, que começou no domingo à noite, para pressionar o governo a assinar um acordo de cessar-fogo para a libertação dos reféns em Gaza.  

A greve aconteceu após seis reféns israelitas terem sido encontrados mortos em Gaza. De acordo a imprensa israelita, as autópsias aos corpos dos reféns revelam que estes foram baleados na cabeça.  

Pelo menos 20 detidos nos protestos

Na noite de domingo para segunda-feira, pelo menos 20 pessoas foram detidas nos protestos, que defendem que a morte destes reféns poderia ter sido evitada se tivesse havido uma melhor gestão do conflito por parte do governo de Benjamin Netanyahu. 

A greve levou ao encerramento de edifícios de setores importantes da economia, incluindo o aeroporto internacional de Israel. No entanto, esta greve foi ignorada em algumas zonas do país, incluindo em Jerusalém, o que reflete as profundas divisões políticas no país.   

Um tribunal do trabalho decidiu que a greve deveria terminar até às 14h30 locais desta segunda-feira, depois de ter aceite uma petição do governo que argumentava que a mesma tinha motivações políticas. O chefe do Histadrut, o maior sindicato de Israel, disse que iria acatar a decisão e deu instruções às pessoas para regressarem ao trabalho. 

Também o chefe da diplomacia israelita garantiu que o país vai responder com “força-total” à morte dos reféns, o que compromete, ainda mais, a concretização de um cessar-fogo

Mais de 100 israelitas continuam sob sequestro em Gaza, apesar de não ser possível confirmar o número de reféns que estão vivos. O ataque de 7 de outubro contra Israel desencadeou a guerra mortal que, até então, matou mais de 40.000 palestinianos.  

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Borrell e governo irlandês pedem mais dureza da UE contra Israel

Adeptos israelitas vão a Budapeste assistir a jogo da Liga das Nações e apelam à paz

Corpos de seis reféns recuperados em Gaza, três agentes israelitas mortos na Cisjordânia