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BCE corta juros da Zona Euro para os 3,5%

Christine Lagarde
Christine Lagarde Direitos de autor Arne Dedert/(c) Copyright 2024, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten
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É o segundo alívio nos juros desde junho, altura em que o Conselho de Governadores do BCE pôs fim a um ciclo de subidas. Descida na inflação foi decisiva para a medida.

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O conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE), sob a liderança de Christine Lagarde, decidiu avançar esta quarta-feira com o segundo corte consecutivo de 25 pontos na taxa de juro diretora — que desceu dos 3,75% para os 3,5%. A primeira descida ocorreu em junho.

O conselho de governadores do BCE decidiu por unanimidade esta redução de 25 pontos na taxa de juro de referência, o que reflete a política monetária adotada em junho pela instituição europeia, quando o primeiro corte de 0,25 pontos inverteu a escalada do juro, que se iniciou em 2022 para conter o avanço da inflação na zona euro.

Por outro lado, a taxa de refinanciamento dos bancos comerciais foi cortada em 60 pontos-base (0,6 pontos percentuais), ficando em 3,65%.

Assim, o BCE acabou por cortar os juros em meio ponto percentual, ainda antes da Reserva Federal norte-americana iniciar o ciclo de descida da sua taxa diretora. Os mercados dão uma probabilidade de 87% para um corte de 25 pontos-base na próxima semana nos Estados Unidos da América.

Mário Centeno, Governador do Banco de Portugal, e apologista da descida radical da taxa de juro do BCE, havia antecipado esta decisão, considerando-a “fácil”, visto que a inflação na zona euro se situou nos 2,2% em agosto, segundo o Eurostat, aproximando-se da meta de 2% fixada pelo BCE.

No decorrer da conferência de imprensa, após o anúncio da decisão, Christine Lagarde justificou a descida, afirmando: “Os dados confortam-nos, estamos a caminho da meta dos 2%”, notando que “a trajetória descendente das taxas de juro é bastante óbvia”, pois as pressões inflacionistas estão a diminuir gradualmente.

Todavia, Lagarde reforçou a mensagem presente no comunicado do Conselho do BCE, destacando a inexistência de um compromisso com eventuais novas descidas das taxas de referência até ao final do ano.

No entanto, após a decisão desta quinta-feira, os mercados projetam um terceiro corte na reunião de 12 de dezembro, a última do ano, atribuindo uma probabilidade de apenas 35% para um terceiro corte na próxima reunião a 17 de outubro, segundo as previsões avançadas pelo banco alemão Commerzbank.

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