Milhares de polícias dos Estados Unidos prestaram, este domingo, homenagem ao agente Wenjian Liu, assassinado no final do mês passado em Nova Iorque
Milhares de polícias dos Estados Unidos prestaram, este domingo, homenagem ao agente Wenjian Liu, assassinado no final do mês passado em Nova Iorque.
A 20 de dezembro, Liu e Rafael Ramos foram baleados à queima-roupa quando estavam dentro do carro-patrulha, estacionado numa movimentada zona comercial em Brooklyn.
O agressor, Ismaaiyl Brinsley, terá feito ameaças nas redes sociais de que iria matar polícias para vingar a morte de dois negros e acabou por se suicidar.
Durante o funeral de Wenjian Liu, algumas dezenas de agentes viraram costas ao autarca de Nova Iorque, no momento em que Bill de Blasio falou na cerimónia. A polícia nova-iorquina quis mostrar ao “mayor” que não perdoa o facto de Blasio ter revelado que aconselhou o filho, mestiço, a ter cuidado no contacto com as forças de segurança.
No discurso, o autarca, para além honrar a memória do agente, lembrou “que Nova Iorque é tradicionalmente uma cidade de entendimento mútuo e de harmonia”.
O funeral decorreu no bairro de Brooklyn, onde Liu morava. Wenjian Liu, de origem chinesa, vivia nos Estados Unidos da América desde os 12 anos.
Tinha 32 anos. Era polícia há sete e tinha casado apenas dois meses antes de ter sido assassinado.