Ucrânia denuncia ataques das forças russas e mobiliza 50 mil soldados suplementares

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A Ucrânia acusou as tropas russas de terem atacado os seus militares em vários postos de controlo no norte do país, quando o aeroporto de Donetsk

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A Ucrânia acusou as tropas russas de terem atacado os seus militares em vários postos de controlo no norte do país, quando o aeroporto de Donetsk voltou a ser palco, esta terça-feira, de violentos combates entre exército e separatistas.

Pelo menos seis pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nos arredores da instalação onde o cessar-fogo de três meses é letra morta desde há 10 dias.

Segundo o porta voz do exército ucraniano, Andryi Lysenko, “apesar dos acordos preliminares, os soldados ucranianos foram atacados no norte, na zona dedicada à operação anti-terrorista por soldados da Federação Russa. Os confrontos prosseguem em dois postos de controlo na auto-estrada de Bakhmustka, quando a operação anti-terrorista conseguiu para o avanço das tropas russas”.

As autoridades ucranianas anunciaram o reforço do seu contingente militar no leste do país, com o envio de 50 mil homens suplementares nos próximos três meses.

Um gesto justificado por Kiev pela alegada presença de 700 militares russos no terreno, uma informação negada, no entanto, por Moscovo, que continua a garantir que não está a interferir no conflito.

As tentativas de diálogo não parecem travar a nova escalada militar no território. Berlim acolhe, esta quarta-feira, uma reunião quadrilateral que deverá voltar a sentar russos e ucranianos à mesma mesa.

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