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Leste da União Europeia lamenta fraca pressão ocidental sobre a Rússia

Leste da União Europeia lamenta fraca pressão ocidental sobre a Rússia
Direitos de autor 
De  Francisco Marques com STEFAN GROBE
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Os países membros do leste da União Europeia (UE) não estão contentes com a alegada fraca pressão dos parceiros ocidentais sobre a Rússia face às

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Os países membros do leste da União Europeia (UE) não estão contentes com a alegada fraca pressão dos parceiros ocidentais sobre a Rússia face às suspeitas de um plano expansionista de Vladimir Putin. Esta foi uma das conclusões extraídas pela euronews da conferência promovida pela Letónia, em Washington, nos Estados Unidos (EUA).

O evento assinalou o arranque nos palcos internacionais da presidência letã na UE. Sob o tema “Uma parceria transatlântica para a Europa Oriental”, a conferência reuniu na mesma sala membros do Conselho do Atlântico, Ministros dos Negócios Estrangeiros, outros diplomatas e também parlamentares da Europa de Leste e dos EUA.

Os debates decorreram em torno de uma estratégia eficaz para fazer frente às suspeitas de um plano de Putin para se expandir para ocidente e criar a já chamada “Nova Rússia”, como explicou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Letónia a Stefan Grobe, o correspondente da euronews em Washington: “Há forças que sonham com o restabelecimento de algo como um império. Seja o império da Rússia de 1913, a União Soviética ou outra coisa nova.”

Os representantes da Ucrânia, Azerbaijão e Polónia na conferência letã expressaram mal-estar perante a resposta ocidental a Vladimir Putin e revelaram o receio de novas invasões russas.

O antigo embaixador americano na Ucrânia entre 2003 e 2006, John Herbst, acrescentou que a ameaça não se cinge à Europa ocidental. “Eu acredito que os Estados Unidos ainda não perceberam que o problema de revisionismo de Putin é o maior perigo no mundo de hoje para a segurança nacional. A administração [Obama] está a tratá-lo como um problema secundário”, disse Herbst à euronews.

O correspondente da Euronews conclui: “Houve muitas expressões de apoio à Ucrânia a partir da Europa de leste, mas a questão central ficou sem resposta: Como envolver a Rússia neste processo de uma forma pacífica?”

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