Tusk procura nos EUA apoio contra o "inimigo" russo

Tusk procura nos EUA apoio contra o "inimigo" russo
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De  Ricardo Figueira com REUTERS
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O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, esteve na Casa Branca para procurar uma resposta conjunta sobre a crise na Ucrânia.

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A Europa e os Estados Unidos tentam falar a uma só voz a respeito do conflito na Ucrânia. O tema esteve no centro das conversas entre Barack Obama e Donald Tusk.

O presidente do Conselho Europeu está em Washington para procurar uma resposta conjunta em relação à Rússia e chegou a referir-se à administração Putin como “inimiga”.

“Apreciamos os esforços da chanceler Merkel e do presidente François Hollande para estabelecer um processo de Minsk, mas sabemos, de experiências no ano passado, que sem uma monitorização forte estes acordos não significam nada”, disse o presidente norte-americano.

Donald Tusk acrescenta: “Os nossos inimigos usam a propaganda contra nós para cometer atos de violência e violar a soberania dos nossos vizinhos. Por isso, estou convencido de que só juntos podemos conseguir. Se nos dividirmos, falhamos”.

My full press statement @WhiteHouse with @BarackObamahttp://t.co/HMJqssHpnCpic.twitter.com/j01zMLZFM7

— Donald Tusk (@eucopresident) March 9, 2015

EU, US united on #Ukraine. Need for full implementation of Minsk Agreements & resolve to maintain sanctions on #Russia until this is done.

— Donald Tusk (@eucopresident) March 9, 2015

O antigo primeiro-ministro polaco, agora no cargo máximo da administração europeia, é conhecido pela postura contra o presidente russo.

“O presidente Tusk foi muito mais duro, nas palavras, que Barack Obama, ao falar de uma agressão contra os vizinhos que tem de ser parada. Washington ainda não decidiu novas sanções, mas isso pode estar a ser preparado”, conclui o correspondente da euronews em Washington, Stefan Grobe.

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