O presidente ucraniano fala de uma acalmia do conflito no leste do país, à excepção da região do aeroporto de Donetsk e dos arredores da cidade de
O presidente ucraniano fala de uma acalmia do conflito no leste do país, à excepção da região do aeroporto de Donetsk e dos arredores da cidade de Mariupol.
As declarações de Petro Poroshenko sugerem que o novo cessar-fogo, que entrou em vigor a 15 de fevereiro, está a ser globalmente respeitado.
O líder dos separatistas em Donetsk fala, no entanto, de um possível incumprimento dos acordos de paz de Minsk, se Kiev não declarar um estatuto especial para a região até ao prazo limite deste sábado.
“Kiev tem 24 horas para cumprir a sua parte das obrigações e se o parlamento ucraniano não tomar uma decisão será claro que não está preparado para respeitar o acordo de Minsk”.
Em Debaltseve, a cidade tomada pelos rebeldes após a assinatura do novo acordo e por isso fora da futura zona sob estatuto especial, os separatistas não parecem decididos a efetuar uma retirada.
Um habitante afirma:
“Eu não quero saber se estou na República de Donetsk ou na República de Lugansk desde que paguem as pensões e os salários. Sob o poder de Kiev ou dos separatistas, as pessoas só querem retomar uma vida normal”.
Outra habitante afirma:
“Para mim Debaltseve já não é uma parte da Ucrânia desde que mataram a minha mãe”.
As tropas separatistas efetuaram esta sexta-feira novos exercícios militares em torno da cidade.
O presidente ucraniano deixou também um aviso, se o conflito reacender-se, Kiev e os seus aliados ocidentais estão prontos a recorrer às armas e a novas sanções.