Crise no Iémen aprofunda-se

Foram os piores confrontos armados desde há vários anos na segunda principal cidade do Iémen, Áden. Pelo menos 13 pessoas morreram em violentos combates quando homens leais ao atual presidente Abd-rabbu Mansour Hadi forçaram a entrada numa base militar controlada por um general renegado.
Mais tarde, um avião de combate atacou sem sucesso o palácio onde o presidente está refugiado desde fevereiro, quando abandonou a capital Sana por causa das milícias Houthi.
Num comunicado, Abd-rabbu Mansour Hadi afirmou que se tratou de um golpe de estado falhado, levado a cabo pelo anterior chefe de Estado, Ali Abdullah Saleh, que abandonou o poder em 2012 como parte de um acordo de pacificação do país.
Agora, a luta pelo poder aprofunda-se. De um lado está a milícia chiita Houthi, que os rivais dizem ter apoio do Irão; do outro, a fação legitima no poder, encabeçada por Hadi, e apoiada por sunitas e líderes do sul.