As forças afegãs afirmam ter retomado o controlo da cidade de Kunduz aos combatentes talibã. Um avanço que não põe fim à polémica sobre o
As forças afegãs afirmam ter retomado o controlo da cidade de Kunduz aos combatentes talibã.
Um avanço que não põe fim à polémica sobre o bombardeamento norte-americano que provocou 22 mortos num hospital da cidade, no sábado.
A organização Médicos Sem Fronteiras, que perdeu 12 membros no incidente, voltou a pedir uma investigação independente, denunciando as explicações contraditórias dos Estados Unidos.
Segundo um residente de Kunduz:
“Todas as lojas esiveram fechadas na última semana. Não conseguíamos encontrar pão ou água potável”.
A retoma da cidade, esta segunda-feira, coincide os três inquéritos paralelos levados a cabo por Washington, NATO e exército afegão.
Um relatório preliminar deverá ser apresentado dentro de dois dias pelos militares norte-americanos.
Segundo o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest:
“A escala desta tragédia é enorme, é por isso que decorrem três investigações. Cada uma delas vai tentar obter o máximo de informações sobre as circunstâncias desta tragédia”.
O chefe da missão da NATO no Afeganistão, o general John Campbell afirmou hoje que o bombardeamento tinha sido realizado a pedido das forças afegãs. Uma versão diferente da fornecida no fim de semana, quando as forças da Aliança Atlântica afirmavam ter bombardeado a área para proteger os soldados norte-americanos no terreno.