Longe dos perigos da travessia do mar Mediterrâneo, cada vez mais refugiados sírios optam por cruzar a Rússia para alcançar a Noruega, a pé ou de
Longe dos perigos da travessia do mar Mediterrâneo, cada vez mais refugiados sírios optam por cruzar a Rússia para alcançar a Noruega, a pé ou de bicicleta.
Só na semana passada, cerca de 257 pessoas cruzaram a fronteira de Storskog, um número cinco vezes superior ao afluxo registado há um mês.
As autoridades locais afirmam não ter capacidade para lidar com a situação.
Segundo o chefe da polícia local, Hans Møllebakken: “Nós não estamos preparados para este nível de atividade. Não temos instalações, nem pessoal”.
Desde agosto que o número de chegadas duplica a cada semana, quando a Noruega afirma ter acolhido mais de 13 mil refugiados este ano.
A maioria cruza a Rússia com um visto nacional até Murmansk, chegando à fronteira norueguesa, em Nickel, de táxi ou de bicicleta, como Sousar Tahqaha.
“Esta rota é mais segura, comparada com a travessia por mar ou através da Turquia, que é muito mais perigosa. Penso que o número de pessoas vai aumentar este mês pois cada vez mais pessoas conhecem este caminho”.
Um fluxo que alimenta a economia russa do outro lado da fronteira, onde os táxis cobram até 500 euros por uma deslocação que até há semanas custava 50 euros e onde a venda de bicicletas a refugiados disparou nos últimos meses.