Na COP21, com as grandes figuras de regresso a casa, é a vez dos negociadores entrarem em campo e tentarem encontrar uma solução para o planeta.
Com os chefes de Estado e Governo de regresso a casa, os negociadores reunidos em Paris para a cimeira do clima, COP 21, estão cada vez mais próximos do esboço de uma resolução comum para reduzir as emissões de dióxido de carbono e conseguir o tão falado limite de dois graus centígrados no aquecimento global até ao fim do século.
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius, anfitrião da cimeira, está esperançoso: “Temos de acelerar o processo, porque há muito trabalho para fazer. Temos de encontrar soluções de compromisso o mais depressa possível. Os chefes de Estado e governo deram-nos um mandato sem ambiguidades, na segunda-feira. Temos que fazer tudo ao nosso alcance para ter sucesso”, disse.
Para Nigel Purvis, presidente da ONG Climate Advisers e antigo negociador do governo americano para o clima, é normal que as coisas nem sempre andem depressa: “As coisas ficam sempre piores antes de ficarem melhores. Os observadores devem esperar uma crise para os próximos dez dias. Vai haver uma quebra nas coversações e tudo vai parecer perdido, mas isso é normal. O importante é que haja um acordo forte, que contenha medidas que representem um importante passo em frente”.
ICYMI – Our report on #climate diplomacy after #COP21 & opportunities for U.S. leadership: https://t.co/xATDGcizxJpic.twitter.com/jvZjsU3Udj
— Climate Advisers (@ClimateAdvisers) November 16, 2015
Entre esses passos, está a promessa da China, um dos principais poluidores a nível mundial, de reduzir as emissões de dióxido de carbono em 20%.
Os grupos ambientalistas continuam os protestos para fazer pressão sobre os governos, para que esta cimeira tenha resultados palpáveis.