Arranca a última semana de campanha para as legislativas em Espanha e, se é impossível adivinhar a configuração da próxima coligação governativa, o
Arranca a última semana de campanha para as legislativas em Espanha e, se é impossível adivinhar a configuração da próxima coligação governativa, o que é certo é que o escrutínio marcará o fim do bipartidarismo no país.
O Partido Popular, no poder, é dado como vencedor, mas sem maioria. Talvez receoso de uma situação semelhante à vivida em Portugal, o primeiro-ministro Mariano Rajoy alertou para a possibilidade de acordos pós-eleitorais com o objetivo de “impedir o PP de governar”.
Curiosamente, num comício em Valência, o líder da oposição socialista, Pedro Sánchez, teve um discurso semelhante, fazendo referência a uma “frente anti-PSOE”, que deverá ser o segundo partido mais votado.
Apontada como a futura terceira força política de Espanha, a nova plataforma centrista Ciudadanos pode ter nas mãos a chave da próxima coligação. O líder, Albert Rivera, diz-se pronto para governar.
Rodeado de mais de 10 mil apoiantes, em Madrid, o secretário-geral da plataforma de esquerda Podemos, nascida com o movimento dos Indignados, disse a Rajoy que chegou a hora de voltar “para casa”.
O escrutínio pode trazer surpresas, já que o número de indecisos ronda, segundo as sondagens, os 41 por cento.