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Rússia: Ataque no Daguestão causa um morto e 11 feridos

Rússia: Ataque no Daguestão causa um morto e 11 feridos
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Um membro da guarda fronteiriça russa morreu e 11 pessoas ficaram feridas quando desconhecidos dispararam sobre um grupo que se encontrava num miradouro em Derbent, república do Daguestão, no Cáucaso.

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Um membro da guarda fronteiriça russa morreu e 11 pessoas ficaram feridas quando desconhecidos dispararam sobre um grupo que se encontrava num miradouro em Derbent, República do Daguestão, no Cáucaso.

A agência russa Interfax diz que a única morte foi confirmada pelo Ministério da Saúde do Daguestão. Dos 11 feridos, cinco encontravam-se em estado grave. Um dos feridos é também membro da guarda fronteiriça russa.

A polícia local declarou, entretanto, ter encontrado mais de sessenta cartuchos pertencentes a diferentes armas de fogo, algumas das quais, armas automáticas.

O ataque teve lugar numa zona de bosques, perto da fortaleza de Narin-Kala.

Em outubro, o grupo islamita al-Nosra, a filial síria da al-Qaeda, apelou aos jihadistas do Cáucaso a atacarem a Rússia, por causa da intervenção militar que Moscovo tem levado a cabo no país árabe.

A instável República do Daguestão e a Vizinha Chechénia

Vizinho da República russa da Chechénia, o Daguestão tem vindo a sofrer episódios de instabilidade ligados a um movimento rebelde de corte islamita, acolhendo grupos que regularmente entram em confronto com as autoridades locais.

O dirigente da República do Daguestão, Ramazan Abdoulatipov, disse à agência Interfax que os autores do ataque desta quarta-feira seriam “grupos de bandidos ou de militantes que teriam sobrevivido” às operações das forças especiais e que quereriam vingar-se.

Pelo menos 118 pessoas morreram no Daguestão entre janeiro e novembro de 2015, segundo a AFP, que cita um site de informação local, o Kavkazski Uzel, (edição em inglês Caucasian Knot) que segue habitualmente as atividades dos rebeldes na zona russa do Cáucaso.

Week in the Caucasus: review of main events of December 21-27: Resignation of Georgian Prime Minister I… https://t.co/La0F0EwLuq #cknot

— Caucasian Knot (@CaucasianKnotEn) 28 Dicembre 2015

Depois da primeira guerra da Chechénia, entre 1994 e 1996, os rebeldes têm vindo a islamizar-se e a passar as fronteiras da república.

Os movimentos separatistas, que desejam estabelecer repúblicas islâmicas independentes da Rússia, foram transformando-se, ao longo dos últimos 15 anos, num movimento islâmico ativo em toda a zona do Cáucaso do norte. No final de julho deste ano, os rebeldes armados islamistas da região juraram fidelidade ao autoproclamado Estado Islâmico (EI) ou Daesh, pela sigla em língua árabe.

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