Um cessar-fogo para a Síria foi acertado esta segunda-feira, com início previsto para as “zero” horas de sábado. O fim das hostilidades foi anunciado
Um cessar-fogo para a Síria foi acertado esta segunda-feira, com início previsto para as “zero” horas de sábado. O fim das hostilidades foi anunciado em conjunto pela Rússia e pelos Estados Unidos, mas está ainda dependente do acordo de todas as forças envolvidas no conflito sírio, que opõe o regime de Bashar al-Assad — apoiado por Moscovo — a milícias afetas a grupos de oposição ao Presidente — apoiadas por Washington.
De fora deste acordo de cessar-fogo ficaram, porém, as operações militares antiterrorismo da Síria, da Rússia e da aliança liderada pelos Estados Unidos. Nomeadamente os bombardeamentos aéreos contra posições da Frente Al-Nustra, do “Daesh” (o autoproclamado Estado Islâmico) e outros grupos considerados terroristas.
Vladimir Putin’s address following adoption of a joint statement by Russia and US on Syria https://t.co/LCYtVf4lrG
— President of Russia (@KremlinRussia_E) 22 fevereiro 2016
Vladimir Putin sublinhou que as “conversações foram iniciadas pela Rússia”, mas admitiu que “o interesse era seguramente de ambos”. “No decurso das conversações, formalizámos uma declaração conjunta entre a Rússia e os Estados Unidos, como colíderes do Grupo Internacional de Apoio à Síria, sobre este cessar-fogo na Síria,” disse o Presidente russo.
Pela Casa Branca, foi divulgado um comunicado assinado pelo secretário de Estado John Kerry e falou o porta-voz. “Sabemos que existem muitos obstáculos e vão haver por certo alguns contratempos. Afinal de contas, há anos que andamos a tentar uma resolução diplomática para os muitos problemas que afetam uma nação que se partiu em pedaços. Mas este é um momento de oportunidade”, sublinhou Josh Earnest.
Gratified to see final arrangements concluded today for a cessation of hostilities in #Syria.
— John Kerry (@JohnKerry) 22 fevereiro 2016
My full statement: https://t.co/76DSDBbwHN
A Síria é, por estes dias, um país a ferro e fogo e o maior foco da onda de refugiados em rota para o centro da Europa. A somar-se aos cinco anos de guerra civil há agora a ascensão de grupos terroristas como o “Daesh”. Ao todo, desde 2011 e de acordo com a ONU, já terão morrido mais de 250.000 de pessoas e 11 milhões foram deslocadas.
The number killed in Syria's civil war may be double the UN's 2015 estimates https://t.co/u9Mavyn72bpic.twitter.com/nCM072i4CF
— The Economist (@TheEconomist) 21 fevereiro 2016
READ#UNHCR#Syria End of Year Report https://t.co/8sLDzEp7Hi Protecting &Supporting the #DisplacedInSyria
Refugees</a> <a href="https://t.co/QH1RpBXrmY">pic.twitter.com/QH1RpBXrmY</a></p>— UNHCR-Syria (
UNHCRinSYRIA) 22 fevereiro 2016
13.5m people in #Syria inc 6m children need humanitarian assistance & protection #SupportSyrians -via
UNHCRinSYRIA</a> <a href="https://t.co/glzzhxykT2">pic.twitter.com/glzzhxykT2</a></p>— UN Geneva (
UNGeneva) 7 fevereiro 2016
The #lives and #futures of millions of Syrian depend on the world's response #SyriaTalks#SupportSyrianspic.twitter.com/ucm4yvKIPf— UNHCR-Syria (@UNHCRinSYRIA) 3 fevereiro 2016