Na Síria, jornalistas ocidentais foram autorizados esta semana a visitar a localidade de Al-Shaddadi no norte do país. A visita teve lugar após a
Na Síria, jornalistas ocidentais foram autorizados esta semana a visitar a localidade de Al-Shaddadi no norte do país.
"É nosso entender que um período de transição implicaria a adopção de uma nova constituição. O mesmo se aplica ao governo que poderá incluir outros partidos"
A visita teve lugar após a expulsão dos extremistas do grupo Estado Islâmico que controlaram esta localidade durante dois anos.
Al-Shaddadi foi libertada a 22 de fevereiro pelo grupo Forças Democráticas Sírias, um grupo composto por rebeldes curdos e sírios.
Os jornalistas visitaram várias casas abandonadas, muitas delas transformadas em bunkers e com túneis para fuga.
Em alguns edifícios foram encontrados vários engenhos explosivos para além de armas pesadas.
Num desenvolvimento separado, o governo sírio afirma que um período de transição implicaria uma nova constituição e um novo governo.
Falando a partir de Dâmasco, o ministro dos Negócios Entrangeiros, Walid al-Moallem traçou um cenário possível.
“É nosso entender que um período de transição implicaria a adopção de uma nova constituição. O mesmo se aplica ao governo que poderá incluir outros partidos”, disse o alto funcionário sírio.
Al-Moallem adiantou que o regime está consciente de que um período de transição implicaria uma nova constituição e um novo governo.
O ministro rejeitou ainda a possibilidade de discutir a presidência do país durante as conversações em Genebra, previstas para segunda-feira.
Segundo al-Moallem, o lugar do presidente Bashar al-Assad não está em causa e como tal, não será debatido nas negociações.