Familiares das vítimas do acidente da Germanwings processam escola onde o copiloto estudou

Os familiares das vítimas do acidente da companhia aérea alemã Germanwings, que em 2015 vitimou 150 pessoas, vão processar a escola onde o copiloto, Andreas Lubitz, estudou.
A queixa foi apresentada num tribunal federal dos Estados Unidos da América. A escola subsidiária da Lufthansa, que detém a Germanwings, fica situada no estado do Arizona.
As 80 famílias acusam a escola de aceitar o piloto no programa de treino, em 2010, quando o certificado médico alemão fornecido por Lubitz indicava que não seria válido caso fosse detetado mais um episódio depressivo.
No dia 24 de março de 2015, Andreas Lubitz barricou-se num avião A320 da Germanwings e despenhou o aparelho, de propósito, nos Alpes franceses.
A lei alemã não reconhece a responsabilidade de uma empresa como uma “pessoa jurídica”, neste tipo de casos.
A Lufthansa disse, no mês passado, ter entregado 11,2 milhões de euros em indemnizações às famílias das vítimas. Valores considerados insuficientes para quem perdeu alguém no acidente.