O presidente francês, François Hollande, garantiu, esta quinta-feira, que a nova lei laboral não será retirada mas pode sofrer alterações, num dia
O presidente francês, François Hollande, garantiu, esta quinta-feira, que a nova lei laboral não será retirada mas pode sofrer alterações, num dia marcado por mais protestos, em Paris.
Sindicatos e organizações estudantis querem forçar o governo socialista a abandonar o diploma que acusam de facilitar os despedimentos e de promover o trabalho precário.
O executivo afirma que a legislação é essencial para reduzir o desemprego. Um argumento que não convence os manifestantes.
“Foram mudanças de cosmética, são para quebrar o ímpeto e criar uma divisão entre os jovens e os trabalhadores. Estamos contentes por eles estarem aqui e por continuarem nas ruas connosco, com este movimento. Vamos continuar até que a lei seja retirada”, assegura a sindicalista Elsa Iguedjtal.
O presidente, que esta quinta-feira foi à televisão para responder às questões dos franceses, garante que a lei não será abandonada. “Os manifestantes acreditam que a lei deve ser retirada. Não será, mas pode haver discussões com os sindicatos, pelo menos com aqueles que entendem o seu significado e apoiam esta reforma”, garante.
A manifestação, que começou pacífica em Paris, degenerou em confrontos com a polícia.
François Hollande encontra-se sob forte críticas. De acordo com uma sondagem, 76% dos franceses não querem que se recandidate à Presidência em 2017.
Hollande foi eleito em maio de 2012.