O primeiro-ministro iraquiano dirigiu-se ontem ao país para tentar pôr fim a uma crise política que ameaça reabrir as divisões entre as comunidades
O primeiro-ministro iraquiano dirigiu-se ontem ao país para tentar pôr fim a uma crise política que ameaça reabrir as divisões entre as comunidades iraquianas.
Haider al-Abadi afirmou que o atual bloqueio do parlamento ameaça não só as reformas contra a corrupção, como a guerra contra o grupo Estado Islâmico.
Desde o início da semana que os deputados curdos e xiitas rejeitam aprovar o novo executivo proposto pelo primeiro-ministro.
As tensões levaram à suspensão das sessões do parlamento de quarta e quinta-feira.
Os deputados rebeldes criticam a decisão do chefe do executivo de distribuir os cargos no governo por comunidades, tendo votado a favor da destituição do presidente do parlamento, um sunita.
Desde o início da semana que vários dignitários xiitas protestam em Bassorá para pedir um governo de tecnocratas para ultrapassar as divisões comunitárias do país.
O primeiro-ministro tinha proposto em fevereiro esta opção, antes de ceder à pressão dos grandes partidos no parlamento.
O Iraque conta atualmente com um presidente curdo, um primeiro-ministro xiita e um presidente do parlamento sunita.