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México: Famílias de desaparecidos exigem verdade

México: Famílias de desaparecidos exigem verdade
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De Ricardo Figueira com EFE, AP, Reuters
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As famílias contestam a versão oficial, segundo a qual os 43 estudantes foram mortos por um cartel de droga.

Centenas de pessoas saíram às ruas na Cidade do México, para exigir a verdade sobre o desaparecimento de 43 estudantes no sul do país, há 19 meses. Mesmo se existe uma tese oficial – de que foram entregues por polícias corruptos a um grupo de traficantes de droga, que depois os mataram e incineraram, as famílias dos desaparecidos não acreditam.

A comissão independente que está a investigar o caso está a poucos dias de terminar a missão: “Estamos todos revoltados contra esta situação e por isso continuamos a exigir uma investigação completa. O presidente Enrique Peña Nieto tem de cumprir as promessas que nos fez”, diz Felipe de la Cruz, porta-voz das famílias dos desaparecidos. Carmen Mendoza, mãe de um dos 43 estudantes, acrescenta: “A chegada desta comissão foi muito importante para nós e estamos muito zangados com o governo, que os quer mandar embora. O governo tem pressa para que saiam, porque descobriram muitas coisas que estavam escondidas”.

As famílias dos desaparecidos contestam a investigação do governo, conduzida pelo antigo procurador Jesús Murillo, que entretanto se demitiu – dizem que o governo se apressou a criar uma “verdade histórica”. Mas há muitas zonas de sombra e imprecisões nesta versão oficial, segundo a qual os estudantes foram detidos a 26 de setembro de 2014 em Iguala, no sul do país e depois mortos por membros do cartel “Guerreros Unidos”.

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