Face à crescente pressão e pedidos de Justiça para o gorila “Harambe”, a polícia de Cincinnati, nos Estados Unidos, abriu uma investigação à morte do animal, abatido depois de um menino de três anos t
Face à crescente pressão e pedidos de Justiça para o gorila “Harambe”, a polícia de Cincinnati, nos Estados Unidos, abriu uma investigação à morte do animal, abatido depois de um menino de três anos ter caído no fosso do recinto onde se encontrava o primata, no jardim zoológico da cidade.
O grupo de defesa dos direitos dos animais Stop Animal Exploitation Now apresentou uma queixa de negiglência contra o zoo. O diretor-executivo da organização, Michael Budkie, diz que “tratou-se de uma criança de três ou quatro anos e não alguém com equipamento adequado e […] bastou-lhe pouco tempo para entrar [no recinto]. Por isso, é preciso questionar se a barreira de proteção é realmente segura”.
A direção do Zoo de Cincinnati defendeu a decisão de abater o animal para proteger a criança, alegando que uso de tranquilizantes poderia não ter sido suficiente para imobilizar imediatamente o gorila de 200 quilos.
O apresentador de televisão e perito em vida selvagem Jack Hanna tem a mesma opinião, explicando que o gorila foi “supreendido” pela queda da criança no recinto e pelos gritos do público. Hanna diz que já observou o mesmo tipo de gorilas em liberdade e que eles podem ser particularmente agressivos, nomeadamente “quando um animal jovem tenta assumir a posição do macho líder”.
A família do menino agradeceu à direção do Zoo, mas várias ONGs e associações de defesa dos animais têm sido particularmente críticas, já que “Harambe” fazia parte de uma espécia ameaçada.