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Turquia encerra 131 órgãos de informação e detém 71 jornalistas

Turquia encerra 131 órgãos de informação e detém 71 jornalistas
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O secretário-geral da ONU pediu à Turquia que respeite as suas obrigações internacionais em termos de direitos humanos, quando mais de 15 mil pessoas foram detidas na sequência do golpe militar falhad

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O secretário-geral da ONU pediu à Turquia que respeite as suas obrigações internacionais em termos de direitos humanos, quando mais de 15 mil pessoas foram detidas na sequência do golpe militar falhado de há duas semanas.

Uma purga que atinge em prioridade os militares, seguidos de juízes e professores, e que desde segunda-feira visa jornalistas e os meios de comunicação social.

Ancara anunciou esta quarta-feira o encerramento de 131 órgãos de informação, entre os quais 16 canais de televisão e 45 jornais diários, por alegadas relações com o movimento Gullenista, acusado por Ancara de ter organizado o golpe.

Full list of shuttered media outlets at end of decree here: https://t.co/CXlVEfMRMk pic.twitter.com/q9kMAklMMw

— Nate Schenkkan (@nateschenkkan) July 27, 2016

Desde o início da semana que 89 jornalistas são visados por mandados de captura (42 mais 47 esta quarta-feira), mais de metade dos quais do jornal da oposição Zaman, sob tutela do governo desde Março.

Pelo menos 71 jornalistas foram detidos esta semana, 33 nas últimas 48 horas.

No total, mais de 60 mil pessoas terão sido visadas direta ou indiretamente pela purga, entre detenções e demissões, no exército, justiça, educação e agora jornalismo.

O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, anunciou esta quarta-feira que a purga deverá prosseguir nos próximos dias, quando o exército afirma que 8.651 militares, classificados como “terroristas”, participaram na tentativa de golpe.

In phone call with @MevlutCavusoglu Ban Ki-moon seeks update on situation in #Turkey https://t.co/3vOcZgbzW2 @UN @UN_DPA

— UN Spokesperson (@UN_Spokesperson) July 27, 2016

O Secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, exigiu que Ancara, “apresente provas credíveis contra as pessoas sob investigação”. A UE mostra-se mais branda ao sublinhar, “as expetativas de que a Turquia respeite os parâmetros mais elevados do Estado de Direito e dos direitos e liberdades fundamentais”, segundo a responsável diplomática dos 27, Federica Mogherini.

Talked to #Turkey Foreign Minister Çavusoglu today: https://t.co/Me0qur84VL

— Federica Mogherini (@FedericaMog) July 27, 2016

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