Alepo: Festas na piscina no centro e bombas na periferia

Alepo: Festas na piscina no centro e bombas na periferia
De  Patricia Tavares
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Uma cidade, duas realidades.

Uma cidade, duas realidades. Alepo, uma das cidades mais bombardeadas da Síria nos últimos anos de guerra, aparece completamente destruída nas imagens televisivas. No entanto, existe uma zona controlada pelas forças do governo. Uma realidade privilegiada e reservada aos mais privilegiados. Festas na piscina e uma vida relativamente normal, paredes meias com os barulhos da morte nos subúrbios destruídos.

Segundo Tawfik Hadad, homem de negócios: "Já estamos habituados ao barulho. Já não nos faz diferença. Quando ouvimos alguma coisa, é normal. Mesmo quando ficamo

Segundo Tawfik Hadad, homem de negócios: “Já estamos habituados ao barulho. Já não nos faz diferença. Quando ouvimos alguma coisa, é normal. Mesmo quando ficamos a saber das mortes – tornou-se normal. Todos os dias ouvimos notícias de pessoas a morrer.”

Nesta zona controlada não há vestígios de bombardeamentos, mas as bombas costumam rebentar a menos de 5 kms. Noor Haj Othmann, é estudante e adianta: “Não podemos para as nossas vida pelas pessoas que estão do outro lado. Mas temos esperança que consigam uma vida melhor, assim como nós conseguimos.”

Alepo é uma cidade de contrastes. A população tenta esquecer a guerra como pode – enquanto a guerra não acaba.

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