O governo húngaro fechou as portas à imigração e à entrada de refugiados e para respaldar a decisão convocou um referendo.
O governo húngaro fechou as portas à imigração e à entrada de refugiados e para respaldar a decisão convocou um referendo. No domingo os eleitores vão responder se aceitam o plano europeu de recolocação de “cidadãos não-húgaros na Hungria sem o consentimento do parlamento”.
A campanha pelo “Não” acusa os imigrantes de serem responsáveis pelos ataques terroristas em França ou pelo aumento da violência sexual na Europa.
Entre os apoiantes do “Sim” há quem contraponha ao cartaz que anuncia a chegada de um milhão de imigrantes à Europa, o desejo de um milhão de húngaros em se mudar para outro país europeu. A estratégia do humor tem os seus adeptos mas não deverá vingar.
Alguns analistas referem que o partido de Viktor Órban deseja dotar-se de uma arma para contrariar as políticas da União, um pouco como o referendo britânico sobre o Brexit, e que vão além da questão dos refugiados.