Cerca de um milhar de enfermeiros e pessoal hospitalar, segundo os media franceses, manifestaram-se, esta terça-feira, em Paris, contra a degradação das suas condições de…
Cerca de um milhar de enfermeiros e pessoal hospitalar, segundo os media franceses, manifestaram-se, esta terça-feira, em Paris, contra a degradação das suas condições de trabalho.
#Manifestation des #infirmieres en colère : “les réformes hospitalières engagées ont aggravé la situation” https://t.co/qz6vNhEEfqpic.twitter.com/cgGKg2KKvu
— RT France (@RTenfrancais) 8 novembre 2016
Queixam-se de falta de investimento no setor, de salários baixos, de exaustão, por falta de pessoal, o que leva a que se sintam sobrecarregados e sem tempo para atender, como deve ser, os pacientes.
Uma situação que, acreditam, já levou profissionais ao suicídio:
“O hospital está a «rebentar pelas costuras», tivemos dezenas de casos de suicídio num ano. Passamos de plano de austeridade a “cura” de austeridade, não temos os meios para trabalhar, batemo-nos pela qualidade dos cuidados, pela qualidade de vida no trabalho”, afirma Jean Vigne secretário-geral do sindicato Sud Santé Sociaux.
“As pessoas não estão na rua para chatear, estão para dizer que não podemos trabalhar em condições como estas, com menos funcionários, menos orçamento, e cuidar dos doentes de forma adequada e com dignidade”, diz Christelle Blonbou, representante dos profissionais de virologia.
O protesto aconteceu também em Lyon
Entre 1300 et 2000 #infirmières en colère manifestent à #Lyonpic.twitter.com/Y9ol6UR3Zy
— Montaron Sylvie (@MontaronSylvie) 8 novembre 2016
Do lado governamental o ministro da Saúde garante que foram criados, desde 2012, 31,000 novos postos de trabalho, entre eles 26,000 para enfermeiros e que foram disponibilizados 589 milhões de euros para aumentos salariais.