Parlamento húngaro rejeita emenda constitucional contra refugiados

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De  João Peseiro Monteiro
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O parlamento húngaro rejeitou a emenda constitucional que visava travar a relocalização de refugiados, imposta pela Comissão Europeia.

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O parlamento húngaro rejeitou a emenda constitucional que visava travar a relocalização de refugiados, imposta pela Comissão Europeia. O primeiro-ministro Viktor Orbán já não dispõe da maioria de dois terços que lhe permitiu rever a Lei Fundamental na sua primeira legislatura.

Remember Orban's failed refugee referendum? The constitutional amendment he pledged anyway has also failed. https://t.co/M7jHKUJjjq

— Tom Nuttall (@tom_nuttall) 8 de novembro de 2016

O partido de extrema-direita, Jobbik, votou contra a alteração constitucional mas já afirmou que mudará o sentido de voto se o governo puser fim ao sistema de “vistos dourados”. Deste 2013 que a Hungria tem um programa de “Golden Visas” semelhante ao português que tem permitido a cidadãos estrangeiros residirem no país e viajarem livremente no espaço Schengen.

Orbán pretende mudar a constituição na sequência do referendo de outubro contra o mecanismo europeu de repartição de refugiados. 98 por cento dos votantes rejeitaram a chegada de estrangeiros mas a consulta popular teve uma participação inferior a 50 por cento, não sendo por isso vinculativa.

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