A eleição do novo presidente da Interpol alarma as organizações humanitárias.
A eleição do novo presidente da Interpol alarma as organizações humanitárias.
Meng Hongwei, vice-ministro da Segurança Pública da China, assumiu esta quinta-feira a liderança da organização policial, ao final de uma assembleia-geral na Indonésia.
Trata-se do primeiro responsável chinês no cargo, quando a Amnistia Internacional recorda a pressão crescente das autoridades de Pequim sobre a Interpol para repatriar centenas de dissidentes no estrangeiro.
O porta-voz da diplomacia chinesa congratulou-se com a escolha de Meng:
“Damos muita importância ao papel importante da Interpol no reforço e na cooperação ao nível da legislação internacional e queremos reforçar ainda mais esta cooperação. A China está pronta a assumir mais responsabilidades e garantir uma maior contribuição nesta área”.
Um dos pontos da agenda do novo presidente vai ser o reforço da cooperação na luta contra o terrorismo, nomeadamente a partilha de dados biométricos de jihadistas. Atualmente a Interpol dispõe apenas de informações sobre 10% dos mais de 15.000 combatentes estrangeiros de grupos islamitas no Médio Oriente.