François Fillon resiste ao escândalo de empregos fictícios e afirma que vai prosseguir na corrida às presidenciais francesas.
François Fillon resiste ao escândalo de empregos fictícios e afirma que vai prosseguir na corrida às presidenciais francesas.
O candidato de centro-direita foi obrigado a cancelar alguns comícios nos últimos dias, quando a sua campanha é marcada por protestos, como ontem em Tourcoing, no norte de França.
A justiça, que analisa o caso, anunciou ontem que o inquérito vai prosseguir, em paralelo à campanha.
Numa entrevista publicada este sábado no jornal francês Le Figaro, Fillon, voltou a afirmar que vai prosseguir na campanha “até à vitória”, sublinhando que, “só serei julgado pelo sufrágio universal”.
O ex-primeiro-ministro que enfrenta uma vaga de revelações sobre a forma como a mulher e os dois filhos teriam recebido mais de 900 mil euros em salários, por ocuparem empregos fictícios como assistentes parlamentares.
Um escândalo que o empurrou do segundo para o terceiro lugar da corrida eleitoral, depois do candidato liberal Emmanuel Macron, com 18% das intenções de voto.
Tanto Macron como Fillon são apontados como favoritos face a um duelo com o partido Frente Nacional na segunda volta do sufrágio de maio.
A formação de extrema-direita é igualmente visada por uma investigação por empregos fictícios no parlamento europeu. Um escândalo que até agora não parece abalar o primeiro lugar na corrida com 26% das intenções de voto.