O Departamento de Justiça americano anunciou cortes de financiamento como meio de combate à imigração ilegal
O Procurador Geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, afirmou esta quinta feira em San Diego querer limitar as “cidades santuário” em território americano, através do corte de financiamento.
Esta é uma escalada da política da administração Trump face às denominadas “cidades santuário” que não cooperam com as autoridades federais de imigração.
À pergunta sobre se a política defendida não era racista, Sessions respondeu: “O Departamento de Justiça está absolutamente empenhado na neutralidade racial e na aplicação justa da lei em qualquer circunstância. Temos sistemas legais de imigração e não devem ser aplicados? É racista dizer que devem? É errado dizer que se alguém entra nos Estados Unidos ilegalmente e é apanhado em Los Angeles na semana seguinte, deve ser detido e deportado, considera-se que isso é abusivo?”
As “cidades santuário” oferecem um porto de abrigo a imigrantes ilegais e geralmente não usam fundos municipais ou outros recursos para aplicar as leis federais de imigração.
A ameaça do corte de financiamento cria polémica dada a ausência de uma definição clara de cidade santuário, o que leva também a não se saber claramente que cortes de tesouraria estariam implícitos.