Conservadores perdem vantagem na corrida para as legislativas pré-"Brexit"

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Os conservadores britânicos perdem vantagem nas sondagens, depois da primeira-ministra ter convocado eleições antecipadas para 8 de Junho.

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Os conservadores britânicos perdem vantagem nas sondagens, depois da primeira-ministra ter convocado eleições antecipadas para 8 de Junho.

Segundo três estudos de opinião, publicados este domingo, os “tories” mantêm-se à frente nas intenções de voto, mas com uma vantagem de 11 a 13 pontos face aos trabalhistas, inferior aos 23 a 25 pontos que os separavam há uma semana.

Segundo a mais recente sondagem YouGov para o Sunday Times, os Conservadores contam com 44% de intenções de voto (-4%), face a 31% para os Trabalhistas (+6%).

Um desafio acrescido para Theresa May que espera poder reforçar, nas urnas, a sua maioria e o peso nas negociações do “Brexit”.

May deslocou-se no sábado a Aberdeen, na Escócia, para apelar à união, quando rejeita um segundo referendo à independência do território.

Trata-se da primeira deslocação de campanha da primeira-ministra ao território.

“Neste momento deveríamos estar a trabalhar juntos e não separados, E é por isso que digo que cada voto em mim e na minha equipa será um voto para reforçar o nosso peso nas negociações do Brexit”, afirmou May.

A primeira-ministra aposta também nos temas sociais, como a proteção dos direitos dos trabalhadores, para tentar consolidar a sua maioria no parlamento.

Uma estratégia criticada pelo líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn:

“Os conservadores preferem fazer promessas incríveis sobre o futuro do Reino Unido fora da União Europeia. Em vez de falar da lista de promessas quebradas preferem ignorar o que se passou nos últimos sete anos”.

A campanha é marcada também pelo apoio de Bruxelas a uma eventual adesão da Irlanda do Norte à UE, em caso de reunificação com a Irlanda.

Uma possibilidade remota evocada ontem por Dublin, durante o Conselho Europeu de Bruxelas, quando a Escócia mantém o projeto de convocar um referendo à independência, dentro de dois anos, após o fim das negociações do “Brexit”.

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