Caracas é, mais uma vez, palco de manifestações.
Caracas é, mais uma vez, palco de manifestações.
Por toda a capital da Venezuela, várias pessoas protestaram contra o facto de Nicolas Maduro ter, convocado, na segunda-feira, a população para eleger uma Assembleia Nacional Constituinte cidadã.
#CARACAS Tear gas and petrol bombs on the streets of Venezuela as opposition to President Nicolas Maduro mounts. pic.twitter.com/2Usu6pd94k
— D'Santiago יְהוֹשֻׁע (@AmrJhs18) May 2, 2017
O presidente justifica que a reforma do Estado está incluída nas suas “atribuições constitucionais”, e que a convocatória permitirá redigir uma nova Constituição, de modo a obter “a paz da República”.
Para os insurgentes, esta é mais uma arbitrariedade do chefe de Estado.
“Maduro deu mais um pontapé na Constituição com o objetivo de convocar, unilateralmente, uma assembleia constituinte com seus partidários, marginalizando mais de 80% dos venezuelanos que estão contra este regime”, afirma um manifestante.
Para os críticos, a nova Constituição será redigida à medida do Governo.
A nova lei fundamental será desenhada por 500 delegados, metade partidários do regime. Segundo o mandatário do atual líder, 250 pertencerão à estrutura comunal que tem defendido o chavismo, os restantes 250 serão eleitos por voto direto e secreto em vários municípios.