Vermelho sangue mancha as ruas da Venezuela

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De  Nara Madeira
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A crise na Venezuela continua a fazer vítimas.

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A crise na Venezuela continua a fazer vítimas. Esta sexta-feira terão morrido 2 jovens aumentando para 37 o número de mortos no último mês. Entre eles está Armando Canizales, jovem violinista, baleado, mortalmente, nos arredores de Caracas, a capital do país, durante confrontos com a polícia. Uma morte que está a ser investigada pelas autoridades.

As cerimónias fúnebres decorreram esta sexta-feira com a participação da orquestra da qual fazia parte.

Os seus amigos estão em estado de choque:

Partilhei nove anos da minha vida com ele, dói-me saber que estava na flor da idade e não vai aproveitar toda a sua vida. Tinha acabado de completar 18 anos, há apenas um mês”, adianta, em pranto, Daniela Barbieri.

A 26 de abril o maestro Gustava Dudamel, que foi próximo de Hugo Chávez, pedia paz para o país. Há dois dias, e depois da morte do jovem violinista, vestiu de negro a sua página de Facebook e escreveu uma mensagem dirigida, indiretamente, às autoridades do país:

“(…) levanto a minha voz contra a violência e a repressão. Nada pode justifica o derramamento de sangue. Chega de ignorar o justo clamor de um povo sufocado por uma crise intolerável. Historicamente, o povo venezuelano tem sido lutador, mas nunca violento”.

O número de feridos, desde o início dos protestos, ascende às sete centenas.

Os protestos contra Nicolas Maduro, que quer, entre outras coisas mudar a Constituição, vão continuar. Esta sexta-feira estudantes venezuelanos destruíram uma estátua do falecido presidente Hugo Chávez, na cidade de Villa del Rosário.

A violência acontece um pouco por todo o país com estabelecimentos comerciais, alguns deles de portugueses, saqueados e vandalizados, viaturas incendiadas.

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