Os prémios começam a ser distribuídos no Festival de Cannes e os dois primeiros já foram atribuídos.
O Prémio Ecuménico recaiu sobre o filme “Radiance” (título original “Hikari”) da japonesa Naomi Kawase.
No filme, um escritor luta para aperfeiçoar descrições audio para deficientes visuais. A audiência do teste aponta demasiado detalhe à primeira tentativa e demasiada assertividade à segunda. Um pouco à semelhança da cinematografia da realizadora, segundo alguns críticos.
Naomi Kawase expressa o alívio sentido pela recetividade ao filme: “Este é o primeiro prémio do Festival de Cannes e eu fico grata pelo alívio de perceber que a mensagem do meu filme “Radiance” chegou a toda a gente e estou orgulhosa de a partilhar e muito grata a todos os que a apoiam.”
Hikari (Radiance) de Naomi Kawase competición oficial Cannes 2017 / Trailer https://t.co/8OjXq7zLYk vía
YouTube</a></p>— Muestra Cine Mujeres (
ZgzCineMujer) May 17, 2017
Já o almejado prémio da Federação Internacional da Imprensa de Cinema foi para o filme francês “120 Batimentos Por Minuto”, de Robin Campillo, sobre a luta do movimento ativista ACT UP, nos anos 90 em Paris, à volta do vírus da imunodeficiência humana e da SIDA.
#120BPM sur les années #ActUp#SIDA: poignant, bouleversant, nécessaire. La France démarre très fort à #Cannes2017 en compétition
— AFP Cannes (@AFPCannes) 20 mai 2017
O protagonista Nahuel Perez Biscayart partilha a alegria de ver o filme distinguido: “É hiper importante porque é um prémio de que gostamos muito, um prémio internacional que vai dar, espero eu, uma bela vida ao filme, vamos vê-lo por todo o lado e estamos de tal modo contentes e orgulhosos do filme que fizemos que um prémio como este nos vai dar maior visibilidade, não a nós mas ao filme e ao tema por todo o mundo.”