EventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Refugiados bloqueados por reunião do G7 pisam solo firme

Refugiados bloqueados por reunião do G7 pisam solo firme
Direitos de autor 
De  Pedro Sacadura com REUTERS, AFP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied
PUBLICIDADE

Impedidos de desembarcar na região da Sicília por causa das medidas de segurança relacionadas com a cimeira do G7, cerca de 1500 migrantes pisaram este domingo em terra firme. Chegaram ao porto de Nápoles a bordo de uma embarcação da Organização Não Governamental Médicos sem Fronteiras depois de serem resgatados em várias operações.

No encontro de sábado, na estância balnear de Taormina, a declaração sobre as crises migratórias e os refugiados foi outro ponto de fricção entre os Estados Unidos e os restantes países do G7.

A ONG britânica Oxfam não deixou passar esta matéria em claro.

“A migração é um tema verdadeiramente importante porque nos encontramos numa situação em que 65 milhões de pessoas estão deslocadas ou são refugiados. Trata-se do maior número desde a Segunda Guerra Mundial. Temos uma grande responsabilidade em relação a estas pessoas. São uma nação inteira. De certa forma uma nação oculta. O que vamos mostrar e o que tem sido provado é que a segurança, por si só, não pode ser a abordagem. Precisamos de contemplar perspetivas de longo prazo”, disse Roberto Barbieri, da Oxfam.

Através da caricatura, a Oxfam denunciou uma dura realidade, agravada por um sem fim de números negros. Segundo os últimos dados da Organização Internacional de Migrações (OIM), entre 1 de janeiro e 24 de maio mais de 60 mil migrantes e refugiados conseguiram chegar à Europa. 80% tentou a sorte na arriscada travessia entre a Líbia e Itália.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ministros do Comércio do G7 reuniram-se em Itália para definir regras justas no mercado

Guerra na Ucrânia domina cimeira do G7 em Itália

Em Monfalcone, Itália, um terço dos residentes é imigrante mas a autarquia é de extrema-direita