O Conselho Nacional de Justiça brasileiro revogou as detenções preventivas de cerca de 22 mil presos.
O Conselho Nacional de Justiça brasileiro revogou as detenções preventivas de cerca de 22 mil presos. Isto significa que um em cada quatro detidos sem terem sido julgados, foram libertados. Uma decisão que tem como objetivo ajudar a pôr fim à crise nos estabelecimentos sobrelotados do país.
Dos mais de 90 mil processos reavaliados, entre janeiro e abril deste ano, 24 por cento, viram a medida cautelar ser anulada. Trata-se de casos em que o juiz considerou que não há motivo para manter os acusados presos, decidindo que estes podem aguardar julgamento em liberdade.
Estes dados são relativos a apenas alguns estados brasileiros. Não havendo informação sobre São Paulo, por exemplo, isso quer dizer, que os números de detidos preventivamente, libertados, pode ser muito maior.
De acordo com um balanço do Conselho Nacional de Justiça do país há mais de 675 mil detidos no Brasil. Mais de 200 mil aguardam julgamento.