Ángel Villar demite-se da UEFA e da FIFA uma semana após detenção

Ángel Villar demite-se da UEFA e da FIFA uma semana após detenção
De  Francisco Marques
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O dirigente tem o mandato suspenso como presidente da RFEF, devido à investigação a uma suposta fraude, e agora apresentou a demissão dos organismos internacionais através de carta

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Ángel Maria Villar, o presidente com mandato suspenso da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) e em prisão preventiva há uma semana, apresentou a demissão das vice-presidências da UEFA e da FIFA, onde inclusive chegou a substituir Michel Platini como presidente interino.

O dirigente espanhol afastou-se também da Comissão Executiva do organismo que superintende o futebol europeu.

Presidente da federação espanhola Villar renuncia a cargos na Fifa e na Uefa https://t.co/GMoKwn89E7#sportsNews

— Reuters Brasil (@ReutersBrazil) 27 de julho de 2017

As demissões foi apresentada através de uma carta enviada para ambos os organismos. Em Zurique, a FIFA limitou-se a confirmar a receção. Já na UEFA, foi revelada a aceitação do pedido pelo respetivo presidente.

Aleksander Ceferin agradeceu ainda os muitos anos do espanhola ao serviço do futebol europeu, recusando outros comentários ao sucedido devido ao processo judicial a correr em Espanha

Ángel Maria Villar, de 67 anos, foi detido na manhã de 18 de julho pela policia espanhola no âmbito da operação “Soule”. Com o alto dirigente desportivo espanhol foram também detidos o filho deste, Gorka Villar, o vice-presidente da RFEF, Juan Padrón, e o secretário do mesmo organismo, Ramón Hernández Bassou.

Op. “Soule”#UCO Guardia Civil detiene al Presidente de la rfef</a> por presuntas irregularidades en su gestión<a href="https://t.co/jZchVTqRGq">https://t.co/jZchVTqRGq</a> <a href="https://t.co/FlRO7VlCYU">pic.twitter.com/FlRO7VlCYU</a></p>— Guardia Civil (guardiacivil) 18 de julho de 2017

Villar, o filho e os restantes dirigentes da RFEF são suspeitos de defraudar os cofres da federação em benefício próprio através de administração desleal, apropriação indevida, corrupção entre particulares, falsificação de documentos e ocultação de bens, em crimes relacionados com a organização de jogos particulares da seleção espanhola.

Gorka Villar, advogado de profissão, trabalhou recentemente na Confederação de Futebol da América do Sul (CONMEBOL) como diretor jurídico e posteriormente como adjunto de três presidentes que viriam a estar implicados na investigação levada a cabo pela justiça norte-americana que culminou na queda de Josep Blatter e de responsáveis da FIFA no mundo inteiro.

Ángel María Villar foi reeleito no cargo de presidente da RFEF em maio passado para mais um período de quatro anos, estando já há 29 anos no lugar. Neste momento está suspenso preventivamente e foi susbtituído no cargo por Juan Luis Larrea, tesoureiros da instituição nos últimos 28 anos.

Com Lusa e EFE.

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