Dois navios que ocupam um lugar privilegiado nas celebrações do Dia da Marinha da Rússia e estão entre as máquinas marítimas mais temidas.
Dois navios que ocupam um lugar privilegiado nas celebrações do Dia da Marinha da Rússia e estão entre as máquinas marítimas mais temidas.
Estão a chegar ao fim dos seus dias de serviço e foram concebidos no auge da Guerra Fria.
O Dmitry Donskoi
O último dos seis submarinos Typhoon desenvolvidos na Rússia na década de 1980, o Dmitry Donskoi, tem 175 metros de comprimento e pode viajar sem vir à superfície durante três meses.
Com capacidade para 160 pessoas, pode funcionar em profundidades até 400 metros e deslocar-se a 27 nós (50 quilómetros por hora) graças aos duplos reatores nucleares.
O barco tem o nome de um príncipe de Moscovo que começou a construção do Kremlin. Morreu na luta contra os mongóis, no século XIV, e é venerado como santo na igreja ortodoxa.
A classe Typhoon está a ser retirada do serviço devido aos custos e aos tratados que estipulam a redução de armas nucleares.
Pedro o Grande
Dois dos quatro navios de batalha Kirov, construídos no final da década de 80 e no início dos anos 90, continuam em serviço – Petr Veliky e Almirante Nakhimov partilham o título dos maiores navios militares do mundo.
Estão equipados com um sistema anti-navios que lança uma série de mísseis e com sofisticado equipamento antiaéreo.
O Petr Veliky tem 252 metros de comprimento, uma tripulação de 727 pessoas e é alimentado por dois reatores nucleares.