Azerbaijão chama "propaganda" a acusações de corrupção

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O Azerbaijão nega o relatório da investigação que revelou um esquema de suborno e lavagem de dinheiro internacional superior a dois mil milhões de euros

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O Azerbaijão nega as alegações da OCCPR, sigla inglesa para Projeto de Jornalistas para Investigação sobre Corrupção e Lavagem de Dinheiro, de ter gerido um fundo secreto de cerca de dois mil e trezentos milhões de euros para pagamento a políticos europeus e lavagem de dinheiro para benefício da elite Azeri, através do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Hikmat Hajiyev, em entrevista à euronews: “Este relatório de alguns meios de comunicação sobre alegada corrupção no Azerbaijão é completamente falso. Temo-lo como um exemplo claro de fake news e de propaganda contra o Azerbaijão e rejeitamo-lo totalmente. Temos factos irrefutáveis de que esta propaganda de guerra fria foi originada e orquestrada pelo lobby arménio e pelo fundo Soros contra o meu país. Lamentamos que a Transparência Internacional seja opaca e preconceituosa quanto ao Azerbaijão. Se levarem o assunto ao Conselho Europeu, estamos prontos a desafiar a acuidade de relatórios tão tendenciosos.”

Esta quinta-feira a Transparência Internacional, uma das co-autoras da investigação, apresenta o dossier em Estrasburgo, ao grupo investigativo de corrupção da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.

Casey Kelso, diretor jurídico na Transparência Internacional, explica o objetivo: “Atualmente nesta Assembleia Parlamentar ninguém é punido se se apurar que recebe este tipo de pagamentos. Não há outro procedimento senão suspender-lhes viagens ou impedir que votem, ou seja, sem acusação criminal.”

Um organismo que pretende assegurar a probidade democrática europeia e que ouvirá relatos de implicação de alguns dos antigos membros, segundo a investigação, e que não se sabe como reagirá posteriormente.

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