Londres e Paris apelam ao "sentido de Estado" de Aung San Suu Kyi

Londres e Paris apelam ao "sentido de Estado" de Aung San Suu Kyi
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Europa pede o fim da violência contra os muçulmanos Rohingya no estado birmanês de Rakhine

PUBLICIDADE

A França e o Reino unido apelaram esta segunda-feira ao que definiram sentido de liderança da parte de Aung San Suu Kyi.

A Europa pede o fim da violência contra os muçulmanos Rohingya no estado birmanês de Rakhine. Para as Nações Unidas, o que está a acontecer em Myanmar, antiga Birmânia, tem um nome: limpeza étnica.

Para o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros (Relações Exteriores), Boris Johnson, apenas Kyi poderá influenciar o rumo da crise:

“É realmente bárbaro o que está a acontecer aos Rohingya, sem dúvida”, disse Johnson.

“E claro, terão de ser Daw Suu e Aung San Suu Kyi a mostrar o caminho e tentar impôr a sua vontade aos militares,” continuou o chefe da diplomacia do Reino Unido.

Aung San Su Kyi, conselheira de Estado de Myanmar e líder de facto do Governo, faltou à septuagésima segunda sessão regular das da Assembleia Geral das Nações Unidas, que termina no dia 25 de setembro.

David Miliband apela a uma “ONU firme”

Para David Miliband, do Comité Internacional de Resgate a ONU deve ser firme. Em entrevista à Euronews, o presidente IRC (sigla em inglês) pediu à Comunidade Internacional um posicionamento comum:

“É muito importante que este problema não se centre apenas numa pessoa. É importante que, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, haja uma só mensagem: a de que o respeito pelos direitos humanos e pelas minorias é essencial para que haja ajuda humanitaria”, disse Miliband.

“São normas a seguir pelo Myanmar como por todos os outros países. O contexto interno de um país não pode sufocar os direitos humanos,” concluiu.

Esta segunda-feira, chegaram ao Bangladesh mais grupos de refugiados da minoria muçulmana Rohinguya, que afirmam ter sido alvo de violência e de pilhagens.

A mais recente onda de violência em Myanmar começou no final de agosto, quando os rebeldes Rohingya atacaram esquadras e um complexo militar. Morreram 12 pessoas.

Segundo a Organização Internacional das Migrações, cerca de 400 mil refugiados fugiram do país para o vizinho Bangladesh nas últimas semanas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Myanmar assinala Dia das Forças Armadas

Myanmar vai libertar cerca de seis mil prisioneiros

Quatro corpos recuperados no aluimento de terras em Myanmar