A empresa, a Heliavionicslab, classifica acusações de desvio de peças como infames, nega qualquer tipo de desvio de peças e avançou para tribunal contra a posição do Estado português.
Já é chamada a guerra dos Kamov. A Autoridade Nacional de Proteção Civil de Portugal mandou encerrar o hangar onde estavam a ser reparados os helicópteros de combate aos incêndios de origem russa. O organismo público diz que a empresa subcontratada para tratar da manutenção dos aparelhos estaria a desviar material e, por isso, também expulsou toda a equipa que estava a trabalhar nas aeronaves: cerca de 15 pessoas, entre funcionários russos, búlgaros e portugueses e os próprios especialistas russos que tinham voado até Portugal para fazer uma avaliação dos aparelhos.
A empresa, a Heliavionicslab, classifica estas acusações como infames, nega qualquer tipo de desvio de peças e avançou para tribunal contra a posição do Estado português.
Entretanto, três dos seis helipcópteros estão fechados a cadeado à espera de reparação. A Everjets, empresa a quem foi entregue a manutenção dos Kamov e que subcontratou a Heliavionics, diz que com esta polémica vai ser impossível ter os aparelhos a operar no combate aos incêndios do próximo verão.